Depois da derrota na primeira jornada frente ao Bolivar, o Palmeiras venceu os paraguaios do Cerro Porteno por 2-1.
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O Palmeiras, orientado por Abel Ferreira, venceu na madrugada desta sexta-feira por 2-1 em casa frente ao Cerro Porteno, do Paraguai, atingindo a primeira vitória na fase de grupos da Taça Libertadores, após a derrota inesperada frente ao Bolivar (1-3), da Bolívia, na primeira jornada.
Após a partida, o técnico português admitiu que a primeira parte foi um período muito complicado para a sua equipa, devido à pressão que o adversário estava a aplicar, salientando que o cansaço consequente permitiu uns segundos 45 minutos de maior produtividade ofensiva.
"Na primeira parte, mais do que não conseguir jogar, foi mérito do adversário. Jogámos contra uma equipa muito intensa, muito forte na marcação. Mas uma equipa não consegue manter essa intensidade o jogo todo. Os jogadores perceberam ao intervalo que podiam fazer mais, pelo menos igualar a vontade do adversário. Fizemos algumas alterações táticas e quem entrou, entrou bem. Mantivemos a calma e jogámos todos juntos, jogadores e público. Quando isso acontece, fica muito mais fácil. Não fizemos muitos golos, mas tivemos volume. A bola esteve muito na área adversária. Na minha opinião, foi uma vitória justa, difícil", analisou.
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Apesar do triunfo, o Palmeiras mantém-se no último lugar do Grupo C da Taça Libertadores, somando os mesmos três pontos do que os restantes adversários, uma vez que o Bolivar foi derrotado por 1-2 pelo Barcelona (Equador).
Quanto a essa classificação, Abel Ferreira salientou que os jogos ainda não ganharam uma componente decisiva, alertando ainda assim que a equipa não deve baixar os níveis de intensidade, correndo o risco de voltar a ser surpreendida, como aconteceu na jornada inaugural.
"Não vivo do "se", mas se tivéssemos perdido não seria o fim do mundo, ia complicar mais o grupo. Pedi mais calma aos jogadores, já estive do lado deles e sei que ninguém entra para jogar mal. Se igualarmos o competitivo dos nossos rivais, estamos mais perto de vencer porque temos qualidade. Se ficarmos à espera, nada se resolve", concluiu.
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