O Palmeiras vai disputar a final do Mundial de Clubes no sábado. O adversário sairá do encontro entre Chelsea e Al Hilal, na quarta-feira.
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Depois de garantir o apuramento para a final do Mundial de Clubes, ao bater o Al Ahly, por 2-0, na meia-final, Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, referiu que as críticas fazem parte do trabalho dos treinadores de futebol e salientou a atitude e o espírito de grupo que se vive no Verdão.
"As pessoas não sabem, mas ando no futebol profissional desde os 18 anos. Já fui muito criticado como jogador. E como treinador faz parte, é normal. Eu aceito tudo, assim como os elogios. As pessoas só me conhecem dentro das quatro linhas. Eu não sou muito de dar entrevistas. Adoro falar sobre futebol, mas não há problema em criticar ou elogiar. O elogio muitas vezes amolece. Para mim, a corda tem que estar sempre esticada. Temos que respeitar todos os adversários. Mas ando com elogios e críticas às costas desde os 19 anos. Às vezes perguntam o segredo do sucesso. É difícil de fazer de forma consistente. É trabalho, é disciplina e não fazer o que eu quero. É fazer o que é preciso. É preciso trabalhar. É isso que nós fazemos. Uma equipa adulta, competitiva, e é isso que me enche de orgulho. E uma força que não se vê. O espírito desta equipa tem uma força que não se vê", comentou o técnico na conferência de imprensa.
Abel Ferreira afiançou também que o Palmeiras começa a ser conhecido um pouco por todo o mundo.
"Hoje, a Europa e o mundo sabem a grandeza do Palmeiras, começam a ouvir o nome do Palmeiras. Foi espetacular estar no banco e ver tudo de verde no lado contrário. Parecia que estava no Allianz Parque [estádio do clube paulista]. Muito obrigado à família Palmeiras", reforçou, citado pela imprensa brasileira.