Abel deixa ameaça no ar: "Se começarem a sair jogadores também tenho que ir"
Treinador pediu ainda calma para lançar jogadores da formação: "Isto não é o Big Brother"
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O Palmeiras bateu o Deportivo Pereira por 4-0, em jogo da Taça Libertadores, e no final Abel Ferreira falou do mercado do clube paulista e da capacidade de segurar talentos. E se continuarem a sair jogadores, deixou uma ameaça no ar.
"Espero que segurem. Espero que o Veiga não vá para lado nenhum. Que o Rony, Zé, Gómez não vão para lado nenhum. Se eles começarem a ir para todos os lados, eu também tenho que ir. Não faço milagres. Preciso deles, como eles precisam de mim. Não temos dinheiro para pagar 15, 16 milhões de euros [em reforços]. Então, precisamos acreditar nessa base que temos, e que o clube fez tudo para segurar. Temos uma base muito forte. O Palmeiras tem um "onze" muito forte. Tive que tomar decisões difíceis no início do ano. Saíram nove jogadores, uns experientes. Outros que queriam jogar, e eu disse que não iríamos contratar", afirmou.
Questionado sobre o timing para lançar jovens da formação do clube, pediu paciência: "Não tenho espaço para todos. Estão a falar todos agora que temos que meter o Kevin. Não é o Big Brother aqui, uma casa de oportunidades. É preciso trabalhar e merecer, que é o caso dele, mas depois esperar o momento certo. Temos muitos jogadores na base que começam a chegar em cima e começa a bater, então temos que tomar decisões. O caminho tem que ser esse."
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