Pep Guardiola recordou os atos de racismo contra jogadores ingleses por parte de adeptos montenegrinos e não escondeu que se fosse com ele e tivesse de se recusar a jogar, o faria
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Pep Guardiola, treinador do Manchester City, admitiu abandonar o campo se estivesse num jogo em que os seus jogadores fossem vítimas de racismo.
Questionado sobre essa forma de protesto, o técnico espanhol adiantou: "Não estou sozinho no clube, seria algo que deveria envolver o presidente, o CEO e o capitão, mas porque não? A situação muda quando se faz algo, caso contrário torna-se impossível e as coisas ficam na mesma."
"O futebol é uma arma poderosa na defesa dos princípios do humanismo. As pessoas dizem que não se pode misturar politica e futebol, mas isso não é verdade. Os políticos estão em todo o lado e os direitos humanos estão em todo o lado. Há muito tempo, em Valência, Guus Hiddink não jogou porque havia uma bandeira nazi atrás da baliza", prosseguiu Guardiola que foi claro quando lhe perguntaram se acha que a violência no futebol está a aumentar. "No futebol e na Europa."