A queda da Alemanha ponto por ponto: os erros de Low e o mau momento do Bayern
Alemanha já não é a seleção demolidora de anos passados.
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A seleção alemã, em tempos a mais temida na Europa e no Mundo, está mergulhada numa crise de resultados que já dura desde o Mundial'2018, na Rússia. Depois de ter caído na fase de grupos face a adversários de menor capacidade - México, Coreia do Sul e Suécia -, a Mannschaft está agora no último lugar do grupo 1 da Liga A e arrisca-se a falhar a final four da Liga das Nações, depois da derrota por 3-0 diante da Holanda no sábado.
O jornal Marca elaborou, face à crise de resultados da seleção, uma lista onde explica ponto a ponto a queda da Mannschaft, começando por Joachim Low e a relutância em renovar verdadeiramente a equipa. "Tentou mudar no Mundial, mas não foi um passo claro. Diante da Holanda foram titulares Neuer, Hummels, Boateng, Kroos, Héctor e Muller, a base da equipa que se sagrou campeã do Mundo em 2014. Draxler, Ter Stegen, Sané e Brandt ainda aguardam por uma oportunidade. À falta de renovação acrescenta-se também o modelo de jogo datado, como sucedeu com a Espanha de Del Bosque", pode ler-se.
Os dois centrais, Hummels e Boateng, estão no olho do furacão devido aos golos sofridos. "Frente à Holanda, Low recebeu a maior goleada desde que está no banco da Alemanha, no qual já leva 168 jogos", escreve a Marca.
O mau momento do Bayern, onde também Niko Kovac está debaixo de fogo, pode explicar a queda da Alemanha. "A base da Mannschaft é do conjunto de Munique e, este sábado, diante da Holanda, os jogadores mais questionados jogam sob a liderança de Kovac", afirma a Marca.
E, por fim, a falta de uma referência no ataque. "A sombra de Klose e Mário Gómez continua a ser muito grande para Timo Werner, a grande esperança do país em termos de golos", pode ler-se.