A fidelidade vista por Iago Aspas: "O lugar onde transformei os meus sonhos em realidade"
Ligação ao Celta feita de muitos golos decisivos, fazendo-se internacional por La Roja em Vigo. Inspira os jovens: “Escrevam o vosso futuro”
Corpo do artigo
São 515 jogos pelo Celta, 212 golos, dominando a história como jogador mais lendário dos vigueses, a poucos encontros de superar Manolo (533) como recordista dentro do clube, embora este tenha andado predominantemente em escalões inferiores. Iago Aspas tem deixado marca num Celta de Primeira, emblema que está no top-10 de Espanha em presenças no escalão: 59.
Passou por Liverpool e Sevilha mas rapidamente percebeu como precisava de retornar. É recordista de jogos, um ídolo esmagador que anima uma prolífera cantera.
Requisitado como ninguém, o craque de Moaña é um deus para os meninos de Vigo, que se encantam pela bola e pela arte dos golos. Salvou o Celta muitas vezes e tem lutado por um título com a camisola celeste. Mesmo com escasso tempo, ainda falou a O JOGO. “Digo sempre que o clube é a minha família, o lugar onde cresci e transformei os meus sonhos em realidade. O orgulho de defender este emblema não tem comparação, represento a minha gente, tão importante para nós”, desfia Aspas, de 37 anos, que assumiu com distinção a herança deixada do Euro Celta de Mostovoi, Karpin ou Mazinho.
História intocável de 515 jogos. Aos 37 anos, Aspas rende golos: oito em 24/25
“Foram todos grandes e deixaram um legado marcante. São recordados com carinho, pelo que lutaram e nos deram. Por sorte fiquei amigo de alguns”, confessa o atacante, sentindo o peso dos números que ostenta no Celta. “Estou orgulhoso, mas vem do apoio dos nossos adeptos e da ajuda dos colegas. O mais importante hoje é ser referência de tantos canteranos. Temos uma fornada fantástica a sair da Madroa, que nos vai dar muitas alegrias. E virão outros, porque o Celta tem uma grande cantera, saca grandes jogadores. E agora apanham um Celta com instalações de topo e podem trabalhar com uma equipa técnica que lhes dá muita visibilidade. Que sigam o seu caminho e escrevam o futuro”, remata.