Bennacer foi o melhor jogador para a organização, mas os números apontaram para outros dois nomes.
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Para a organização, Bennacer foi o melhor jogador da CAN. O efeito surpresa do desconhecido médio do Empoli acabou por funcionar como desempate, mas a verdade é que os poucos laivos de qualidade que esta competição teve vieram das figuras mais... prováveis.
Sadio Mané (Senegal) e Mahrez (Argélia) guiaram as respetivas equipas até à final e reeditaram uma espécie de duelo de Premier League.
Em África como em Inglaterra, Mahrez (City) levou a melhor sobre Mané (Liverpool). Os números que ao lado apresentamos funcionam como uma espécie de guia para que se perceba o equilíbrio entre os pares. Faltaram dois golos a Mané (falhou dois penáltis) e duas assistências a Mahrez (uma teve lance invalidado e a outra terminou com um remate ao poste). No resto, todos os ataques das duas seleções mais fortes da competição passaram pelos seus jogadores de referência, que nunca se esconderam, ganharam bem acima dos 35% de duelos ofensivos, média global dos outros atacantes em prova, desconcertaram as defesas com dribles, assistências e lances de golo, especialmente a fletirem da ala para o meio.
Outro dos dados que sublinham a qualidade da dupla é o total de ações bem sucedidas, bem acima dos 50%, o que para um avançado não é exatamente uma fasquia fácil de atingir. No final, celebrou Mahrez, que coletivamente teve melhores acompanhantes do que Mané, no Senegal. Foi o caso do jovem Bennacer, mas também de Mandi, Guedioura ou Feghouli, estes já mais conhecidos.
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