"2022? Foi difícil, mas ajudou-me a bater animais como Haaland em 2023"

Sucesso do Manchester City na época passada: “Foi uma temporada incrível, os meus parabéns para eles. Finalmente conseguiram vencer a Champions, na minha opinião já a deviam ter ganho há dois anos. Desfruto da sua forma de jogar, têm uma equipa e um treinador muito bons, os parabéns, mereceram”. 

Qual considera ter sido a chave para a conquista da Champions? “Crença, dedicação, trabalho duro e, na minha opinião, não há coincidências. Eles têm potencial para repetir, porque ainda têm uma grande equipa, alguns jogadores no auge, praticam um bom futebol e podem voltar a ganhar a Champions, mas depende de muitos fatores”. 

Favoritos para esta edição da prova? “São sempre os mesmos clubes, Bayern, Manchester City, Real Madrid, penso que estes três estarão no final”. 

Como lida com as críticas: “Fazem parte da minha jornada. Sou um profissional há 22 anos e isso faz parte da munha evolução. Gosto quando as pessoas duvidam de mim e eu depois provo que estão erradas. Tive um ano difícil em 2022, mas fico contente porque ajudou-me a melhorar e a ser o melhor marcador de 2023, batendo animais como Haaland. Tenho 38 anos e estou em forma, tenho orgulho nisso”. 

Até quando vai continuar a jogar? “Não sei, vivo dia-a-dia. Com alguns problemas pessoais que já tive, penso de forma diferente, apenas no presente. O meu presente é bom, ainda sou capaz de marcar e de ajudar a minha equipa e a minha Seleção. Não sei quando vai acabar, mas claro que será em breve, ou daqui a 10 anos, não sei (risos)”. 

Cristianinho: “Está a fazer o seu caminho, acho que tem um bom talento, mas também algumas coisas a melhorar, tenho de lhe ensinar alguns truques. Tem ambição e faz-me feliz”. 

Conselhos para a próxima geração de jogadores: “Que acreditem no seu talento, o resto depende da dedicação, do trabalho duro e de darem ouvidos a pessoas com mais experiência”.