O capitão permitiu domingo ao Brasil entrar a ganhar na Copa América, frente ao Peru (2-1), e somar o 11.º triunfo consecutivo na segunda 'era' Dunga, após o Mundial'2014.
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Em Temuco, no Chile, a formação peruana adiantou-se no marcador logo aos três minutos, por Christian Cueva, na sequência de um erro do guarda-redes Jefferson, mas o jogador do FC Barcelona conduziu a 'canarinha' à reviravolta.
Neymar restabeleceu a igualdade dois minutos após o tento inaugural, de cabeça, após um cruzamento do seu companheiro de equipa Dani Alves, que substituiu na convocatória e no 'onze' o portista Danilo.
Já em período de descontos, aos 90+2 minutos, e quando nova surpresa parecia certa, o '10' brasileiro isolou o suplente Douglas Costa, que encostou para a vitória, perante um Peru que contou todo o jogo com Advincula (Vitória de Setúbal) e os últimos sete minutos com o 'leão' Andre Carrillo.
Como o golo aos peruanos, Neymar passou a contar 44, em 64 jogos pela seleção brasileira, aproximando-se do quarto lugar do 'ranking', ocupado por Zico, com 48. O 'top 3' é preenchido por Pelé (77), Ronaldo (62) e Romário (55).
Num jogo em que teve mais e melhores oportunidades, apesar da boa réplica do Peru, o Brasil venceu o primeiro jogo oficial após o 'seu' Mundial, do qual se despediu com duas humilhantes derrotas -- 1-7 com a Alemanha e 0-3 com a Holanda.
Com o regressado Dunga, a formação brasileira soma agora 11 triunfos consecutivos, sendo que o próximo compromisso é frente à Colômbia, vencedora em casa da edição 2001, que dececionou na estreia, ao cair por 1-0 frente à Venezuela.
O avançado Salomon Rondón, treinador por português André Villas-Boas no Zenit St. Petersburgo, marcou o único golo do encontro, aos 60 minutos, de cabeça, depois de uma assistência, também de cabeça, de Alejandro Guerra.
Apesar de ter quatro dos melhores pontas de lança do mundo -- Falcao e Bacca foram titulares, enquanto Teófilo Gutierrez e Jackson Martinez entraram, o portista aos 82 minutos -, a formação de Jose Pekerman nem um golo conseguiu marcar.
Com o estratega James Rodriguez muito apagado, a Colômbia nunca conseguiu servir os avançados em condições, face também à boa organização defensiva dos venezuelanos, sempre muito concentrados e mais agressivos na recuperação da bola.