Presidente do Barcelona está mais rechonchudo e o seu assessor explicou que isso se deve à pressão e a algumas tentações.
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Bombardeado com mil urgências para resolver todos os dias na presidência do Barcelona, Joan Laporta nem sempre aguenta tamanha pressão sem adoçar a boca. E o efeito desses pequenos pecados gastronómicos é o mesmo que em qualquer outro comum mortal: uns segundos de prazer na boca e uma vida inteira nas ancas.
A figura de Laporta, outrora atlética, foi ficando mais rechonchuda, e isso não interessaria a mais ninguém, a não ser ao próprio, se o assunto não tivesse sido trazido para a praça pública pelo assessor do presidente do Barça, Enric Masip. "Muita gente diz "olha que gordo ele está", mas a tensão desde que entrou no clube tem sido tremenda", explicou Masip ao canal catalão TV3. "O que herdou da parte financeira é tão selvagem. É preciso gerir o dia a dia e ganhar títulos. Se não contratas, não ganhas; se não ganhas, não geras dinheiro", prosseguiu, a explicar essa espécie de pescadinha de rabo na boca.
O problema é que, à mesa, pelos vistos, não é pescadinha, ou outro peixe qualquer, o que mais encanta Laporta. "Quando estou por perto, controlo-o muito. Digo-lhe "não bebas Coca-Cola" e afasto-o dos doces. Sou duro, como seria com o meu próprio pai, porque temos uma grande relação pessoal. Tento olhar por ele. Digo-lhe para caminhar e fazemos desporto juntos", acrescentou Masip, um ex-jogador de andebol, que, apesar deste papel de desmancha-prazeres, se mantém no cargo de auxiliar presidencial. A tarefa de liderar um clube como o Barça "gera ansiedade", misturada com "tensão", até porque agora há obras em Camp Nou. No fim, o corpo de Joan Laporta é que anda a pagar.
Sobre reforços, o assessor não acrescentou muito. "Primeiro, é preciso ver quem sai". E sem pressas, não vá o presidente stressar e "varrer" as pastelarias das Ramblas.
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