Avançado brasileiro, que já representou os escalões jovens do clube do Minho, evidencia coragem para "surpreender uma das melhores equipas do país". No balneário respira-se entusiasmo
Corpo do artigo
Dez anos após o último desafio, Trofense e Braga reencontram-se, sábado, em jogo da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, na Trofa.
Em antevisão a OJOGO, Alan Júnior, que veio para Portugal em 2011 para representar os juniores do Braga, clube de onde saiu em 2014, assume que o vice-líder da I Liga é um oponente que não desejariam "enfrentar agora", mas garante que a equipa, líder da série C do CdP sem derrotas, não o encara como "bicho-papão" e está desejosa de medir forças.
"É um jogo em que queremos mostrar valor e será um teste para percebermos o nosso nível. A grandeza do Braga só nos pode motivar e sinto no balneário uma vontade grande de enfrentá-los", afirma o dianteiro brasileiro, que quer em "ir longe" na prova-rainha.
Alan Júnior reconhece que o Braga está "num nível acima" e tem jogadores de "extrema qualidade" que "podem fazer a diferença num erro", mas a equipa da Trofa está consciente do que precisa de fazer para contrariar essa dita superioridade. "O mister [António Barbosa] diz-nos para estarmos mais focados e determinados neste jogo e alertou que eles são eficazes a aproveitar falhas", conta Alan Júnior, que descreve o Trofense como "combativo e unido defensivamente".
O encontro não terá publico nas bancadas, devido à pandemia, mas Alan Júnior, já "habituado" a esse silêncio, acredita que, ainda assim, "haverá adeptos fora do estádio a apoiar e a torcer" por uma vitória e, consequentemente, por um tomba-gigantes.