Braga levantou o troféu da Taça Revelação e o médio bracarense, de apenas 18 anos, afirma a O JOGO que o grupo minhoto protagonizou uma "grande temporada".
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Foi preciso ir ao desempate por grandes penalidades, mas o Braga acabou mesmo por vencer o Estoril e conquistar a edição 2022/23 da Taça Revelação, juntando assim este troféu ao do Torneio de Abertura. "Protagonizámos uma grande época. Foi pena não vencermos a Liga Revelação, mas sabemos que foi por culpa própria e, por isso, queríamos dar uma resposta e conquistar a Taça Revelação, o que acabou por acontecer. Fomos mais competentes nas grandes penalidades e tivemos sangue frio. Para mim, não é uma lotaria", diz João Vasconcelos, médio de 18 anos da formação arsenalista.
João espalhou magia e perfume pelos relvados da Revelação e o seu talento fez despertar tudo e todos. O camisola 10, dono de um pé esquerdo notável, foi peça capital na época de sucesso da formação de Rui Duarte, somando 31 jogos, e assume a O JOGO que cresceu como nunca. "Em termos de aprendizagem foi a minha melhor temporada. Evoluí imenso como jogador e aprimorei algumas coisas no meu jogo, tal como a transição defensiva. Em termos de números não correu lá muito bem, mas sei que contribuí muito para o sucesso do grupo", avalia o médio que veste a camisola dos guerreiros do Minho há sete temporadas. "Sempre chamei o Braga de casa. É o meu clube do coração e nunca o escondi de ninguém".
A curto prazo, o mágico bracarense deseja uma oportunidade na equipa comandada por Artur Jorge e alimenta os sonhos com as façanhas dos craques do futebol mundial. "A equipa principal está no horizonte e pretendo afirmar-me lá, mas, para isso, é preciso muito trabalho. Olho muito para o Cristiano Ronaldo, pois é o meu maior ídolo. No relvado, identifico-me com o Kevin De Bruyne. No Braga, as minhas referências são o Al Musrati e o Ricardo Horta. São jogadores que me cativam imenso", conclui João .
O jogador, que atua preferencialmente da direita para dentro, diz que a sua maior arma é a visão de jogo e assume-se como uma pessoa "tranquila" fora dos relvados. "Sou inteligente com bola e sou um jogador de último passe. Tenho um bom remate e considero-me veloz. Fora de campo sou muito sociável", conclui o promissor médio.
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