Exames médicos efetuados ontem confirmaram o pior cenário para o lateral: a existência de uma rotura muscular no adutor da coxa esquerda, sofrida contra o Atlético de Madrid.
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Confirmaram-se as piores suspeitas e o cenário que O JOGO traçou na edição de quinta-feira: os exames médicos realizados por Zaidu revelaram a existência de uma rotura muscular no adutor da coxa esquerda, que vai obrigar a uma paragem que dificilmente será inferior a um mês.
Tudo dependerá do grau - existem três - da rotura, mas essa informação não foi revelada pelos dragões.
Ainda assim, o nigeriano vai falhar, não só os três compromissos que faltam ao FC Porto até ao Mundial - Paços de Ferreira, Mafra e Boavista -, assim como o particular da sua seleção contra Portugal e, muito provavelmente também os dois primeiros jogos da fase de grupos da Taça da Liga com Mafra (de novo) e Chaves.
A correr bem, Zaidu estará de volta as relvados contra o Vizela, na ronda final da Taça da Liga de forma a readquirir ritmo que lhe permita estar a cem por cento quando o campeonato recomeçar, no final de dezembro.
Zaidu já tinha apresentado queixas musculares na zona do adutor esquerdo nas partidas com o Benfica, Brugge e Santa Clara, mas foi na sequência de um lance em que sofreu uma falta de Stefan Savic, na receção ao Atlético de Madrid, de terça-feira, que o músculo acabou por rasgar. O lateral foi assistido e ainda continuou em campo alguns minutos, mas pouco depois atirou-se para o chão e teve mesmo de ser amparado por Otávio e Eustáquio para conseguir sair das quatro linhas.
Sendo assim, Wendell tem via aberta para o onze do FC Porto nos próximos jogos, até porque não há mais nenhum lateral esquerdo de raiz no plantel. Manafá e Marcano são alternativas, mas o central deve manter-se no eixo [ver caixa] e o ex-Portimonense ainda só tem 45 minutos pela equipa principal esta época.