Yuri Ribeiro recorda época no Benfica: "Entre janeiro e fevereiro, caí um bocado"
ENTREVISTA O JOGO - Época 18/19 ficou abaixo das expectativas de Yuri Ribeiro, mas serviu de lição. Cada treinador lhe deu algo
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Em 2018/19, depois de "uma época fantástica no Rio Ave", Yuri Ribeiro pensava que "ia conseguir jogar no Benfica", mas foi utilizado apenas em sete partidas. Já com o devido distanciamento, o defesa aborda essa fase de forma desassombrada.
"Gosto de olhar para mim, não gosto de dizer que foi [culpa] dos treinadores ou de outras pessoas. Se calhar, deveria ter aproveitado melhor as oportunidades, mas não sou de olhar para trás", resume Yuri, que viveu um período especialmente delicado: "Entre janeiro e fevereiro, caí um bocado. Fui-me abaixo e ficou mais difícil. Todavia "ficou a "aprendizagem".
"No futebol não há tempo a perder, tens de saber aproveitar as oportunidades e crescer rápido. É isso que faz a diferença entre os bons e os muito bons", sublinha, com "um carinho muito especial" por um clube que lhe "deu tudo", mas sem pensar em desforras: "Penso é em melhorar todos os dias e depois logo se vê."
Difícil foi também recordar os treinadores que o marcaram ao longo da carreira. Não pela escassez de opções, mas pelo contrário, Yuri não foi capaz de individualizar. "Posso falar de vários?", questionou. "Em Braga, Tonau e Pedro Duarte, ajudaram-me a crescer muito e fizeram com que eu fosse para o Benfica. Lá, encontrei o Renato Paiva, que pegou em mim e fez-me evoluir mesmo muito", começou, na descrição de uma "adaptação nada fácil", porque "vinha de uma realidade completamente diferente". "A partir de janeiro comecei a jogar e tive uma evolução incrível. É um dos que me marcou muito mesmo, pode ser um treinador com grande futuro".
O esquerdino recorda ainda Miguel Cardoso, "em termos de treino, foi de quem mais gostei", explicou e Rui Vitória, que lhe deu oportunidades na equipa principal do Benfica. A marca de Emílio Peixe e de Rui Jorge, nas seleções jovens de Portugal, também ficou.