Wendel Silva foi considerado o melhor jogador da II Liga na iniciativa de O JOGO e foi também o ponta-de-lança mais votado. Goleador do FC Porto B já faz mira ao palco principal dos dragões
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Wendel Silva foi considerado o jogador do ano da II Liga, na iniciativa de O JOGO. Com sete votos, mais cinco do que o companheiro de equipa Vasco Sousa, Bruno Almeida (Santa Clara) e Gustavo Silva (Nacional), o brasileiro do FC Porto B foi também o mais votado para a posição de ponta-de-lança. Perto de subir ao plantel principal dos dragões, como o nosso jornal noticiou, o brasileiro defende que a escolha dos treinadores é o reconhecimento de “esforço, empenho e dedicação”.
O que significa para si ter sido escolhido como o melhor jogador da II Liga?
-Significa o reconhecimento dos treinadores, mas acima de tudo valoriza o trabalho de uma equipa que me ajudou e ajuda a alcançar estes prémios.
Foi eleito por sete treinadores para melhor jogador e teve nove votos para o onze ideal. É o reconhecimento do seu trabalho e das qualidades como ponta-de-lança?
-É o reconhecimento do esforço, empenho e dedicação que emprego na minha profissão, coroando um bom desempenho individual que reflete um extraordinário compromisso de um grupo de trabalho e equipa técnica fantásticos.
Como é o trabalho com António Folha e o que lhe pede diariamente?
-O míster António Folha pede trabalho, foco e empenho diários, não apenas a mim, mas a todos. Dessa forma estaremos sempre mais perto de alcançar objetivos mais altos.
O campeonato da II Liga é considerado muito competitivo. É o trampolim ideal para ganhar maturidade de forma a enfrentar desafios mais exigentes como a I Liga?
-É um campeonato extraordinariamente competitivo, que nos prepara para as exigências de uma vida profissional que se pretende bem-sucedida.
E onde se imagina a jogar dentro de um ano?
-Na equipa do FC Porto.
Evanilson é a grande referência de Wendel Silva
Wendel Silva não hesitou em responder que Evanilson é a sua “grande referência”. O ponta-de-lança brasileiro da equipa B dos dragões define-se como “um jogador rápido, tecnicamente forte e bom finalizador” e conta que o defesa mais complicado que encontrou esta temporada “foi Léo Bolgado, do Leixões”.
Entre os 11 golos apontados nos 15 jogos já disputados, Wendel elegeu aquele que considera ter sido o mais bonito. “Foi o golo de pontapé de bicicleta contra o Torreense”, referindo-se ao que obteve no empate a dois, no Olival, para a sétima jornada da II Liga.