Em termos de minutos de utilização nos primeiros onze jogos de uma temporada, o alemão não jogava tanto desde 2016/17, ainda ao serviço do Dortmund: aí fez 761", agora leva 687 em nove presenças na equipa
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Na presente temporada Weigl convenceu Jorge Jesus que é, pelo menos até ao momento, o homem certo para jogar no apoio aos centrais e o médio tem vindo a cimentar exibição positivas não só nos aspetos defensivos mas, também, nos acrescentos ofensivos que dá à equipa.
Weigl tem cinco jogos pela seleção A da Alemanha. A primeira foi a 29 de maio de 2016 (Eslováquia), a última a 22 de março de 2017 (Inglaterra)
Em 2021/22, com onze partidas disputadas pelo Benfica, o alemão alinhou em nove partidas, apontando dois golos e dando duas assistências, naquele que já é o seu melhor arranque, o mesmo se aplicando ao total da carreira. A possibilidade de regressar à seleção da Alemanha, onde enfrenta fortíssima concorrência, volta a estar no campo das possibilidades, com o técnico Hansi Flick a seguir o médio.
Olhando para as onze partidas já disputadas pelas águias e em termos comparativos com igual período desde 2016/17 no Dortmund, época onde mais minutos alinhou num arranque (761" contra os 687" de 2021/22), nunca Weigl esteve tão em evidência. Chamado a nove partidas por Jorge Jesus e titular em sete delas, o médio marcou agora ao Boavista e já o tinha feito na Luz com o PSV Eindhoven. As assistências foram nos embates com Tondela e Santa Clara, para o campeonato.
Com dois golos e duas assistências, este é o melhor arranque de época da carreira do médio do Benfica
"Claro que olho para a seleção e estou certo que estou no radar de Hansi Flick. Todos os que já estiveram na seleção têm como objetivo regressar e é para isso que trabalho todos os dias", afirmou Weigl esta semana em entrevista à Bild TV. A maior afirmação na Luz, na terceira época de vermelho, alimenta a esperança do médio que, em comparação com os rivais diretos na Mannschaft, só tem Kimmich (Bayern) a fazer melhor: dois golos e três assistências. Goretzska (Bayern), Gundogan (Manchester City) e Dahoud (Dortmund) têm produzido menos que Weigl.