Ao terceiro jogo a titular para a Liga, o alemão mostrou forte evolução na eficácia defensiva e no passe.
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Weigl chegou à Luz ainda há pouco tempo mas a adaptação ao estilo de jogo do Benfica e aos colegas tem sido notória, com reflexo nos dados de desempenho do alemão.
Frente ao Paços de Ferreira, o médio foi a principal "muleta" da dupla de centrais encarnados, destacando-se nos duelos com os adversários e na influência numa circulação de bola bem sucedida
Em Paços de Ferreira, o camisola 28 fez a terceira partida na I Liga (tem, ainda, mais um jogo mas para a Taça de Portugal, frente ao Rio Ave) e teve o melhor desempenho pelos encarnados, com aumento da eficácia tanto em aspetos defensivos como atacantes.
Já com lugar cativo entre os titulares de Bruno Lage e com a visita ao FC Porto à vista (8 de fevereiro), Weigl funcionou como um "tampão" a Rúben Dias e Ferro. No que respeita a duelos ganhos, o médio teve uma eficácia de 67 por cento, superando o desempenho individual frente a Sporting (47) e Aves (44). Um registo de crescimento que também também tem reflexo em duelos defensivos ganhos (64%), contra os 44% em Alvalade e os 60 frente aos avenses, na sua estreia.
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Ainda em aspetos com peso no desempenho defensivo da equipa, que cumpriu o segundo jogo consecutivo sem golos sofridos, destaque para o número de interceções de Weigl contra o Paços de Ferreira: nove. Valor que até superou o seu máximo, nesta época, no Dortmund, com cinco em quatro jogos na liga alemã.
Já no passe, o médio teve um acerto global de 91 por cento, mais do que perante Sporting (87) e Aves (88), tendo ainda melhorado nos passes para a frente. Significativo é o número de passes recebidos por Weigl dos colegas em Paços, 38, ou seja, mais do que nas partidas anteriores. Um sinal de que o alemão está mais ligado com a nova equipa.