Kovacevic foi sujeito a trabalho no jogo de pés e reforçou a questão física no ginásio ao serviço do Raków a pensar no topo. Apostado em jogar numa das "big-5" da Europa, prefere Inglaterra. Formado no FK Sarajevo, viu o seu primeiro jogo no clube bósnio adiado por ter partido o nariz ao... saltar para a piscina.
Corpo do artigo
Afinado à medida do Sporting. Bem se pode dizer que é o caso do percurso de Vladan Kovacevic, guarda-redes que será nova arma de Rúben Amorim, no Raków, para onde se transferiu há três anos. Desde então foi trabalhado como que num laboratório para, como o guardião assume, chegar ao topo. “O Raków seguiu-me durante um ano e viu o que precisava de melhorar. Insistimos no jogo de pés, que é muito importante atualmente. Jogamos com três centrais [esquema que a equipa mantém] e a minha ajuda na construção do ataque é necessária”, contou numa entrevista ao jornal “Meridian Sport”, em janeiro de 2022, assumindo na altura as suas fortes ambições: “Estas são as pequenas coisas que dividem um guarda-redes mediano de um guardião acima da média. Quero melhorar e trabalhar para ser o melhor.”
Assumindo que o início foi complicado, até pelo trabalho físico, ficou convencido pela mentalidade polaca. “Principal dificuldade? O ritmo. Foi difícil para mim ao início adaptar-me às exigências nos treinos”, contou em setembro de 2021 ao portal “Wezlo”, algo que reforçou em janeiro de 2022 ao “Mondo”. “Passávamos a maior parte do tempo no ginásio. Era um treino diferente, numa outra dimensão do futebol. Na Polónia as pessoas são trabalhadoras, são também como os alemães, disciplinados e com ética de trabalho. Como sou comprometido com isso não tenho problemas”, contou o agora futebolista de 26 anos, que aponta a sua grande qualidade. “Ponto forte? A minha mente, sinto-me muito bem nesse aspeto.”