Rivalidade com o V.Guimarães é uma das mais acesas do futebol português e os duelos com o Braga têm reaquecido nos últimos anos. Registo vale uns preciosos dez pontos no trilho da tranquilidade.
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A vitória (1-0) do Boavista frente ao Braga não significou apenas o fim de cinco jogos sem vencer e o primeiro triunfo na Pedreira. O penálti convertido por Bueno carimbou um registo que não se verificava há 16 anos, desde a temporada 2003/04: os axadrezados saíram invictos dos quatro desafios com os rivais do Minho.
Ainda com Lito Vidigal, o Boavista empatou (1-1) com o V.Guimarães no D. Afonso Henriques e bateu (2-0) o Braga no Bessa, de onde o Vitória saiu derrotado com o mesmo resultado, já com Daniel Ramos a treinador. Em 2003/04 deu-se o registo inverso mas invicto, três empates e um triunfo. Para lá da dificuldade das partidas, o registo mexe com o orgulho do clube e adeptos em nome da rivalidade: com o V. Guimarães é reconhecida e com muitas histórias quentes para contar ao longo de muitas épocas e gerações; com o Braga, tem recuperado relevo nos últimos anos, num período em que o Boavista se esforça para estabilizar a presença na I Liga para depois tentar regressar ao patamar onde estava antes da descida de divisão.
E tudo indica que esta é mais uma época com o principal objetivo alcançado de forma tranquila - com 32 pontos e mais 12 que o penúltimo classificado, só uma hecatombe impediria a permanência. Decisivo em Braga, por ter sofrido o penálti, Cassiano admitiu, no rescaldo, que "foi importante atingir essa marca pontual", mas não há margem para abrandar. "Queremos procurar coisas maiores e temos qualidade e equipa para isso", frisou o avançado, que já tinha apontado o golo do triunfo em casa do Aves. "Trabalhámos e evoluímos muito nesta retoma", sustentou.
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