Álvaro Pacheco deseja ter mais opções nas alas do ataque, numa altura em que apenas dispõe do cobiçado Jota Silva e Nelson da Luz como jogadores de raiz para o lugar
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A lutar por um lugar nas competições europeias da próxima temporada, seja pela via do campeonato ou da Taça de Portugal, o Vitória olha para o mercado de janeiro com o objetivo de reforçar o plantel no ataque, mais concretamente nas alas. Esse é o desejo de Álvaro Pacheco que a SAD vai tentar colocar em prática.
Estrutura vitoriana está em campo à procura de alas e a prioridade é tentar apostar em atletas que possam proporcionar retorno financeiro no futuro. Clinton tem vida cada vez mais difícil.
Feito o diagnóstico do treinador, a estrutura vitoriana está no mercado à procura de soluções, numa pesquisa fina que obedece a alguns parâmetros, desde logo um preço acessível, mas também com a possibilidade de o eventual investimento proporcionar retorno financeiro no futuro. Quer isto dizer que a SAD dá preferência a jogadores novos e com potencial, ao invés de apostar em atletas já credenciados, com menor tempo competitivo de vida.
Plano: sociedade desportiva vai tentar adequar o plantel à tática do treinador
A necessidade de Álvaro Pacheco ter um novo extremo tem muito a ver com a maneira como o plantel foi construído, direcionado para sistemas táticos que não privilegiam o 4x3x3, o preferido do treinador, mesmo que ainda não o tenha colocado em prática desde a sua chegada a Guimarães. No plantel, Jota Silva e Nelson da Luz são os únicos jogadores que desempenham de forma natural essas funções (Telmo Arcanjo ainda recupera), podendo incluir-se também Mangas no lote. Sendo assim, o treinador vê com bons olhos a chegada de mais um extremo, como forma de aumentar o nível competitivo do plantel e de poder lutar pelo objetivo europeu com melhores armas. Por outro lado, a procura de um ala sugere que o nigeriano Clinton, ainda por estrear, está a sentir dificuldades para entrar nas opções de Álvaro Pacheco.