Carlos Freitas, diretor geral do Vitória, terá um papel crucial na escolha do novo treinador. Pela experiência que tem, pelo conhecimento dos treinadores e pelos contactos no mercado
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Terminado na sexta-feira na Cidade do Futebol, em Oeiras, diante do Santa Clara, o ciclo de Ivo Vieira como treinador do Vitória de Guimarães, a SAD liderada por Pinto Lisboa começou a procurar um sucessor para o treinador madeirense que não conseguiu atingir o principal objetivo da época: garantir um lugar nas competições europeias em 2020/21.
A particularidade da decisão do presidente do V. Guimarães é que será a primeira vez que terá a responsabilidade de escolher um treinador para assumir o comando da equipa profissional. Isto porque quando foi eleito 23.º presidente do clube, a 20 de julho do ano passado, já Ivo Vieira fora contratado pela Direção liderada por Júlio Mendes, e Pinto Lisboa entendeu que não havia motivos para mudar de equipa técnica.
Para encontrar um novo treinador, Miguel Pinto Lisboa contará com a experiência do diretor geral Carlos Freitas que terá um papel importante na escolha do perfil do novo técnico que, segundo fonte da SAD, será anunciado no "timing adequado", não tendo sido adiantado a O JOGO se será divulgado em breve.
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O próximo treinador será o décimo dos últimos dez anos. Rui Vitória e Pedro Martins foram os únicos que estiveram mais do que uma temporada, uma vez que no caso de Manuel Machado saiu no final de agosto, na segunda época.
Ivo Vieira fica como o primeiro treinador da era de Pinto Lisboa, assim como ficaram outros técnicos nos percursos dos restantes presidentes neste século: Rui Vitória foi o primeiro de Júlio Mendes (2012), Manuel Cajuda de Emílio Macedo (2007), Manuel Machado de Vítor Magalhães (2004) e, em 1980, Mario Imbelloni na liderança de Pimenta Machado, que saiu em 2004.