Beto, guarda-redes internacional do Leixões, diz que o treinador "deixa um legado de verdade, coerência, frontalidade, honestidade e dignidade".
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Beto, guarda-redes internacional português que regressou esta época ao Leixões, tem um carinho enorme por Vítor Oliveira, por quem foi orientado por mais do que uma vez.
"Vítor Oliveira acreditou num momento chave da minha carreira. Será para sempre o meu pai no futebol e, curiosamente, foi no dia em que perdi o meu pai que nasceu este meu pai no futebol. Portanto, eu tinha uma ligação fortíssima, muito sentimental, com o Vítor, e parte mais uma pessoa muito importante na mina vida e de quem vou sentir muita falta. Vai ficar sempre no meu coração porque é um grande homem para além de ter sido um grande treinador".
O impacto da notícia no sábado?
"Foi um dia triste para mim e para o futebol. Era dos poucos em que se podia acreditar que o futebol ainda é puro. Como treinador e como pessoa, o Vítor será sempre uma referência, um exemplo e foi um dia doloroso para mim. Fui das primeiras pessoas a receber informação, fui para o local, e vê-lo ali, destroçou-me por dentro", disse, emocionado.
O que vai tentar passar do Vítor Oliveira para os companheiros?
"Acho que Vítor Oliveira deixa um legado de verdade no futebol, de coerência, frontalidade, honestidade e dignidade. E é isto que vou tentar transmitir a estas gerações. Parece que há valores que se têm perdido e o Vítor era uma das pessoas que mantinha esses valores bem vivos e é minha obrigação transmitir esse legado que o Vítor deixou".