"Vítor Carvalho pode subir um patamar e jogar em FC Porto, Benfica ou Sporting"
Argel, antigo central de FC Porto e Benfica, ajudou médio, no Coritiba, a abrir portas da Europa. Também antecipa mais um salto
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Titular em 28 dos 32 jogos que fez esta temporada, Vítor Carvalho treina sem limitações, podendo ambicionar o regresso à competição na receção ao Arouca, aproveitando esta paragem para repor os melhores índices competitivos. Carvalhal olha com agrado para o reforço das opções numa reta final que oferece promissora luta pelo pódio da liga.
Jogador do Braga pode reassumir posição nos eleitos de Carvalhal na receção ao Arouca. Foi travado por lesão no final de janeiro e o seu regresso fortalece guerreiros para as oito batalhas finais.
Depois de Zalazar reaparecer em Faro, a disponibilidade do médio brasileiro, o mais fiável no capítulo defensivo, ajudará o Braga, no campo teórico, a ampliar a solidez que tem sido manifestada e bem apreciada nesta segunda volta. As competências de Vítor Carvalho, que deu o último contributo à equipa no final de janeiro, são conhecidas, tendo componentes de jogo muito próprias no plantel dos guerreiros. A lesão já o impedirá de superar o número de partidas do seu primeiro ano na Pedreira - 44 jogos - embora esteja a apenas uma titularidade de igualar a condição de 2024/25, o que atesta o salto dado e a primazia ganha.
Quem o conhece, tendo fomentado a sua afirmação no Brasil, a partir do Coritiba, é Argel Fuchs, antigo central do FC Porto e Benfica. “É um elemento altamente profissional. Fomos nós que o subimos em 2019. Sempre muito cuidadoso e disciplinado, de vibrante amplitude. Foi fácil entender que tinha perfil para o futebol europeu. Um trinco de qualidade, que sabe ter a bola e é forte na marcação”, elogia Argel, atento aos progressos do médio de 27 anos.
"Pela sua importância tática, não tenho dúvidas de que pode subir mais um patamar em Portugal"
“Não é novidade ver o seu sucesso em Braga, pela sua importância tática. Torço muito por ele e não tenho dúvidas de que pode subir mais um patamar em Portugal. Pode jogar em FC Porto, Benfica ou Sporting, não desacreditando o Braga, um grande clube”, vinca, atrevendo-se numa comparação. “Como trinco moderno que é, conhecendo bem o futebol português, eu diria que o Vítor, salvaguardando algumas proporções, é muito parecido com o Matic. É desse estilo, desse naipe. Mas é, sobretudo, um miúdo de grande profissionalismo, regrado na alimentação, que chega duas horas antes e que não tem pressa de ir embora quando acaba o treino”.
“Tudo o que viveu, fez por isso”
Quem jogou com Vítor Carvalho na primeira morada portuguesa, foi Rodrigão, do Zenit, companheiro no Gil Vicente. “É um grande amigo que fiz no futebol e, quando estamos de férias no Brasil, encontramo-nos, porque somos da mesma cidade. É um grande profissional, concentrado em todos os detalhes que fazem a diferença”, enaltece. “Fez sucesso em Portugal. Tem tido uma evolução categórica e tudo o que viveu, fez por isso. É um jogador muito esforçado e com muita qualidade com bola. Ajudou muito o Gil Vicente”, disse.