Vítor Campelos: "Quando o Benfica não tem bola, não gosta"

O Gil Vicente, a exemplo do que já fez esta época contra os primeiros cinco classificados da Liga, vai ao Estádio da Luz para discutir o jogo pelo jogo. Quem o garante é Vítor Campelos. Na conferência de imprensa de antevisão do jogo contra o campeão nacional (domingo, às 18h00), o treinador dos galos afirmou: “O Benfica é uma equipa de posse, com bons jogadores, o Di Maria do lado direito é muito forte e entrar para dentro e rematar. Mas também nas transições. O Rafa é muito perigoso com espaço. Mas o Benfica é sobretudo forte no seu todo. Nós também sabemos o que temos que fazer, ter coragem para ter bola, porque o Benfica quando não tem bola, não gosta”.

Por outro lado, questionado por O JOGO se gostava de ter tido como reforço um ponta-de-lança, atendendo à saída de Baturina, à lesão de Depú e ao facto de só ter dois jovens, Miguel Monteiro e Miro e, recentemente, Félix Correia, extremo adaptado à posição, Campelos respondeu: “Todos os treinadores gostam de ter o maior número de soluções possível. Mas para ser sincero, tenho que dizer que o Tiago Lenho e a Administração tudo tentaram para trazer alguém que aportasse mais qualidade nessa posição. Mas este mercado é complicado e os jogadores que tínhamos debaixo de olho não foi possível trazer. Acredito muito que será com os que tenho que vamos cumprir os nossos objetivos”.

Por fim, disse já ter falado com o novo presidente, Avelino Dia da Silva, eleito na quinta-feira, mostrando-se agradado: “Gostei muito das palavras dele. É uma pessoa extremamente positiva e que tem muita confiança no nosso trabalho”, concluiu.