Declarações de Vítor Bruno na véspera do Sporting-FC Porto, da quarta jornada da I Liga
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Sobre o Sporting-FC Porto: "Sim, não há jogos iguais. Cada jogo acaba de ter a sua vida própria. Obviamente, que será sempre um jogo altamente competitivo. É um clássico do nosso futebol, terá sempre um cariz de alguma imprevisibilidade naquilo que é o resultado final. Duas equipas que se conhecem bem, sabem aquilo que podem esperar uma da outra. Obviamente, cada treinador terá sempre o seu nível de estratégia para poder tentar surpreender o adversário. Agora, nós teremos que ser sempre muito fiéis ao que somos, fiéis ao nosso traço identitário principal e preparados para encharcar e inundar o nosso equipamento de suor. Essa é a premissa que terá de estar presente em todos os momentos se Queremos sair de Alvalade com três pontos. É isso queremos muito, confiamos muito no que temos feito até aqui e queremos continuar a dar passo em frente.A equipa está segura, sólida, confiante e, obviamente, também desconfiada, porque sabe que vai encontrar o adversário forte."
Quão diferente será o FC Porto da Supertaça: "Será um FC Porto a entrar confiante, mas humilde, respeitador. São clássicos, jogos que são altamente competitivos. Do lado de lá há uma equipa que vai querer muito ganhar, do lado de cá uma equipa que também vai tentar tudo para trazer os três pontos. São jogos com um grau de imprevisibilidade grande naquilo que é o resultado final. Agora, equipas muito agarradas aos seus conceitos, aos seus referenciais, que não abdicam e não se serviam do que é seu, só para subjugar aquilo que o adversário pode dar. Tentaremos explorar aquilo que são oportunidades que o adversário nos possa oferecer, da mesma forma que temos de estar atentos àquilo que são as ameaças que o Sporting nos pode dar. Vai ser por aí."
Conforto do mercado nos "Big 5" fechar antes do clássico: "Conforto não dá, porque sabemos que há ligas emergentes que têm uma capacidade financeira acima do normal, que podem bater cláusulas a qualquer momento e levar qualquer jogador. Não é só para o FC Porto, é para qualquer equipa na Europa. Há mercados que têm essa capacidade e que nos levam sempre a estar em sobressalto de alguma forma. O que tiver de acontecer, acontece. São coisas incontroláveis. Aquilo que nós podemos controlar, tentamos controlar ao máximo. Aquilo que não podemos, tentamos perder o mínimo de tempo possível com isso."
Fecho de mercado sereno ou agitado: "Mais agitado espero não ser, porque estamos a finalizar o mercado de verão. Estamos nas horas finais, é a reta final, esperemos aqui algum equilíbrio, alguma calma. Os movimentos de mercado que foram feitos porque tinham de ser feitos. Não procurámos ninguém em especial, procurámos porque tivemos que nos socorrer dos alvos tínhamos identificados perante as saídas que aconteceram. Ninguém foi empurrado para fora. Os jogadores manifestaram vontade de sair, nós aceitamos o repto, em consonância com a Direção e defendendo sempre aquilo que são os interesses do clube."
Análise aos reforços: "A partir do momento em que há um jogador que sai, nós tivemos de encontrar as soluções. Encontrámos soluções que nos agradam muito, estamos muito satisfeitos com aquilo que tem sido feito. A forma como os processos foram conduzidos, também, de forma sigilosa, com algum grau de secretismo à mistura, só sabendo na última, quando o jogador já estava quase contratado e a sua chegada ao FC Porto. Agora, são reforços que chegam em estados de maturação diferentes. Alguns mais experimentados, outros menos, outros com um grau de conhecimento do clube mais aprofundado do que alguns que vêm de novo. Nesta fase, sinto que têm de fazer do treino o seu aliado mais forte. É aí que eles vão mergulhar naquilo que são as ideias da equipa, na relação com os colegas, perceber aquilo que pretendemos deles e a partir daí começar a estar disponíveis cada vez mais para ir a jogo com as nossas ideias."
Reforços prontos para o clássico: "Alguns estarão, veremos em que moldes, se é tempo inteiro, se num curto espaço de tempo. Depende do que o jogo pedir."