Vítor Bruno, treinador do FC Porto, fez a antevisão ao jogo no reduto do V. Guimarães, marcado para as 18h00 de sábado e referente à sexta jornada da I Liga
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Djaló e Deniz Gul na ficha de jogo? "Se estão na ficha ou não, não posso dizer, ainda não comuniquei a eles e não seria correto dizê-lo em público antes de falar com eles."
Deniz na equipa B pode ser positivo? "É uma decisão que já foi ponderada. Achámos que nos pratos da balança seria benéfico para nós que ficasse mais tempo integrado com o que são os colegas, o grupo, até para ficar a saber os nomes todos de forma correta, ainda falha ali um ou outro, a afinação ainda não é total. É um momento importante para ele, vem de contexto completamente diferente, vem de uma cultura nórdica que não é a mesma que vivemos aqui em Portugal. Ele precisa deste espaço. Vai tê-lo, vai naturalmente começar a jogar e ter minutos, se amanhã ou mais à frente, fica no ar."
Houve trabalho específico com Otávio, depois do erro contra o Farense? "Em relação ao ambiente, os jogadores estão habituados a um grande grau de exigência. Procuramos provocar isso diariamente no Olival. A vantagem de treinar o FC Porto é que os objetivos são imutáveis no tempo. Estejamos com dez pontos a mais ou três a menos, em crise financeira ou não, temos sempre de ganhar, ganhar e ganhar. O Otávio, como qualquer jovem, compete com quatro jogadores de enorme valia: o Nehuén, o Tiago Djaló, o Zé Pedro e o Gabriel Brás. Temos dois psicólogos que estão lá para esses efeitos, perceber como atacar cada momento. Confiamos muito nas pessoas que trabalham nas áreas de intervenção do clube. Mesmo o Gabi [Gabriel Brás] vai ter o espaço dele, vai ser uma referência do FC Porto no futuro, sem dúvida alguma."