Declarações de Vítor Bruno na antevisão do FC Porto-Manchester United, partida da Liga Europa
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O Manchester United está longe do fulgor de outros tempos. O objetivo é a vitória ou empate já seria bom?
Nesta casa não há empates. Aqui só se joga para ganhar. Isso é uma falsa questão. É sempre para ganhar, sempre em frente, sempre a andar, sempre com um sentido de exigência, com muito vício de vitória. O Manchester United estar em 13.º… Estamos a falar na sexta ou sétima jornada. No final veremos onde vão acabar. Ontem o Ten Hag falava, e bem, que a a cada ano termina sempre com títulos. São equipas historicamente difíceis, com jogadores de alto nível. Coletivamente podem não estar a passar por um bom momento, e refiro-me ao jogo anterior, mas temos de estar atentos de onde podem vir os principais perigos e atacar o jogo com mentalidade certa. Perceber que temos de ser humildes, respeitadores, mas ao mesmo tempo muito ambiciosos. Nesta casa só se pode pensar em ganhar.
Qual é a importância de ter a melhor equipa em campo nos jogos-chave?
Mas quais são os jogos-chave? Este jogo é chave por ser o próximo. Todos os jogos são chave no FC Porto.
Que comentário lhe merecem as frases escritas a pedir a sua saída no Dragão?
Não me apetece dizer nada. O que vou dizer? Não comando o que se passa na cabeça das outras pessoas. Tem um outra coisa que podemos comentar. Uma delas é que, segundo me parece, houve mais paredes destinadas a mim do que ao presidente. E olhando para o caráter competitivo com que encara tudo, para mim pode ser mau, porque pode ficar melindrado por sentir que estou à frente dele nesse capítulo. Depois, é andar para a frente. Isto é para quem tem andamento. Andar e dar passos em frente, procurar fazer aquilo que temos de fazer bem feito. Só conheço uma pessoa que foi amplamente elogiado e, muitas vezes, conhecido por dar passos para trás, que foi o Michael Jackson. E eu não sou cantor para cantar, tenho muito pouco jeito para dançar. Posso não ser grande treinador, mas sempre melhor do que cantor ou dançarino. Por isso, olho na frente, procurar o aquilo que me tem de guiar, que é ganhar jogos, fazer o FC Porto ganhar e no final da época fazer contas. Perceber onde é que podíamos ter estado melhor, o que fizemos bem e menos bem. A partir daí, é o que é. Há entregas ao domicílio da Glovo que aparecem de forma ainda mais célere do que o que aconteceu aqui.
Quem quer fazer mal ao FC Porto? Ou estão a motivar a equipa?
Não faço ideia. Não partiu da minha cabeça. Quem teve esse tipo de intencionalidade é que pode responder. Se alguém quiser assumir aquilo que fez. Não tenho nada que ver com isso. Cada um faz aquilo que bem entende.