Declarações de Vítor Bruno após o Sintrense-FC Porto (0-3), jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal
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Análise e golo na estreia de Tiago Djaló: “Jogo bem conseguido de uma equipa séria e uma vitória que não oferece contestação, podia ter sido de números maiores, mas contra um adversário com números assinaláveis na quarta divisão. O que me deixa orgulhoso é que eles foram muito sérios e nunca é fácil, com tanto jogador que pode entrar no onze, isso para mim dá garantias para o futuro. Não preciso do dia de hoje para tomar decisões, mas é um sinal forte e cria-me dificuldades, porque sei que o rendimento deles está muito próximo”.
Fábio Vieira queixou-se da anca num momento, mas não foi substituído: “Precisava de mimo naquela altura. O Fábio tem um lance, quando nasce esse momento, e levantou-se na mesma, às vezes é preciso esse emparo. Ele tem esse toque genial, está mais comprometido sobretudo sem bola e quando falo disso é do Jaime, Moura, Gonçalo, Navarro... gente da frente que tem de correr para trás e quem não der ao chinelo sabe que comigo é difícil. Com o Fábio faltava-lhe competição e tentámos que tivesse o maior número de minutos, mas depois também não vamos comprometer a saúde do jogador e entrou um colega”.
O que pode adiantar de Wendell? “Ele teve um choque de cabeça com cabeça, tentámos que ficasse porque não tem jogado tanto e também disse aos jogadores no lançamento do jogo que os mais rodados ajudassem os outros, porque sei que que para alguém como o Wendell, Djaló, começa a ser pesado ao nível físico e de apanharem adversários que têm um momento único na vida deles e que, por isso, se calhar, têm uma força extra. Queria que dessem tudo e com o Wendell tentámos que tivesse a maior duração. Ele estava a sentir tonturas, se for preciso algo complementar tudo bem, mas parece estar tudo bem com ele”.