Declarações de Vítor Bruno na antevisão do Anderlecht-FC Porto da 5.ª jornada da Liga Europa
Corpo do artigo
Depois de três desaires, que atitude e equipa quer ver amanhã? "Uma equipa com a máxima vontade de ganhar, sabendo que vamos encontrar um adversário que está bem na prova e que ainda não perdeu. Só não tem a totalidade dos pontos, porque num jogo empata com um golo na própria baliza aos 97 minutos. É uma equipa que vem de um ciclo vitorioso a jogar em casa, mas temos obrigatoriamente de resgatar pontos, somar pontos aos que já temos e procurar finalizar esta ronda com os sete pontos que já devíamos ter nesta altura e não temos. Temos obrigatoriamente de entrar muito fortes amanhã, humildes, mas nunca nos subjugando apenas ao jogo do adversário, mas também olhar para nós e tentar impor o que é nosso."
Nos últimos dias foi alvo de contestação. Sente que tem o lugar em risco? "Qualquer treinador tem sempre o lugar em risco. Isso é claro. Os adeptos querem muito ganhar, mas não querem ganhar mais do que nós. O que queremos amanhã é que possam sair do jogo com um sorriso. Também sentimos a devoção deles, a forma como são apaixonados, como vivem, como sentem e esse terá ser também o nosso sentimento amanhã. Viver um bocadinho um momento, senti-lo e tentar transformar um pouquinho o que foi o último jogo, esta série mais recente e alguma revolta, não contra ninguém, mas connosco, perante o que não temos feito ultimamente."
E em relação às declarações do presidente? "Sinceramente, vi os títulos. Não ouvi e, às vezes, a forma é diferente de ler só o conteúdo. É preciso inteirar-me um bocadinho, mas acho que fez o que achava que devia fazer. É o líder máximo do clube e respeito-o muito. É ouvir e operacionalizar o que ele diz, porque defende de forma intransigente os interesses do clube. Ele numa esfera, eu noutra, tentamos fazer o melhor, andar de mãos dadas, alinhados e queremos muito que o FC Porto ganhe."
Mas sente confiança da parte dele? "Sim, claramente."