Declarações de Vítor Bruno, adjunto do FC Porto, ao Porto Canal, após a vitória por 3-0 frente ao Benfica, para os "oitavos" da Taça de Portugal.
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Análise ao jogo: "Jogo contra um adversário de qualidade; é importante perceber isso. Na análise que fizemos do nosso adversário, percebemos que era importante entrar muito forte desde início, levando a jogo o que pode ser o nosso melhor traje competitivo, no sentido de competir e catalisar os jogadores para uma entrada de alta rotação. Os jogadores fizeram-no a preceito, entraram muito fortes, criámos vários momentos para finalizar na primeira parte e a história desse período foi por aí: um FC Porto mandão, a carregar, a limitar e castrar muito do que era o jogo ofensivo do Benfica, limitando aqueles que eram os principais alimentadores do futebol ofensivo."
Segunda parte: "Com um jogador a menos, tivemos de montar uma estratégia diferente, os jogadores organizaram-se muito bem. Fechámos com uma linha de cinco, o Luis Díaz a fazer um trabalho fantástico à largura, e penso que esse é um bocadinho o segredo da nossa equipa. Olhamos muito para a agilidade dos grandes jogadores que temos no plantel, que são vários, e eles conseguem moldar-se em função do que o jogo está a pedir. O Luis [Díaz] fez um jogo fantástico sob o ponto de vista defensivo."
Mais Luis Díaz: "Sei que olham muito para ele enquanto jogador, requintado como é, fez um jogo fantástico. Organizámo-nos muito bem atrás e depois fomos letais a sair, podíamos ter feito o quarto golo em alguns momentos. A história do jogo passa por aí: um FC Porto forte, mandão, mas acabou aqui. Dia 30 há mais. É importante que as pessoas percebam que no dia 30 será um jogo de uma realidade completamente diferente e não ficamos agarrados ao que aconteceu hoje. Acabou, fechou e 30 há mais."
Simbolismo da vitória nesta altura do ano: "O simbolismo de sempre, em função daquilo que os adeptos nos habituaram. Aproveito que está a falar desta época tão simbólica para desejar um santo e feliz Natal a todos, em especial à nossa nação FC Porto. Olhamos muitas vezes para a grandeza de um grupo, o que é o seu palmarés, o que tem como conquistas e penso que tem muito que ver com a essência dos adeptos."