Dezasseis dos 32 jogadores clinicamente aptos a jogar passaram pelo onze nos primeiros cinco jogos oficiais da temporada. O número é o mais alto das últimas quatro épocas. Só sete jogadores alinharam de início em todos os desafios realizados pelos azuis e brancos até agora.
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A densidade de jogos ainda está para chegar, com a introdução das competições europeias no calendário, mas Vítor Bruno já ofereceu palco a metade do plantel do FC Porto. Ao fim dos primeiros cinco jogos oficiais, 16 dos 32 jogadores clinicamente disponíveis para jogar já gozaram da oportunidade de serem titulares. E nem sequer se pode dizer que o treinador tenha passado todo este tempo à procura de uma equipa-tipo. Os retoques que foi efetuando no onze - máximo de duas alterações por desafio - foram por questões de ordem estratégica, como sucedeu com Pepê com o Rio Ave, ou pelo facto de alguém ter estado em plano de evidência quando antes saltou do banco de suplentes, como foi o caso de Iván Jaime e Vasco Sousa na Supertaça Cândido de Oliveira, contra o Sporting.
Como consequência destas mudanças constantes, os azuis e brancos ainda só repetiram a equipa inicial por uma vez. Curiosamente, foi na jornada que antecedeu esta paragem de seleções, quando se apresentaram em Alvalade com os mesmos elementos que haviam entrado com os vila-condenses. Por isso, apenas Diogo Costa, Zé Pedro, Otávio, Galeno, Alan Varela, Martim Fernandes, Namaso e Nico González foram sempre titulares até ao momento.
O número de oportunidades concedidas por Vítor Bruno nos primeiros cinco jogos de 2024/25 está longe de ser um fenómeno raro, mas é, pelo menos, o mais alto registado nas últimas quatro temporadas do FC Porto. Em 2023/24 e 2021/22, Sérgio Conceição tinha utilizado de início 15 jogadores diferentes, enquanto em 2022/23 somente 14 haviam recebido esse “prémio”.
Reforços à porta do onze na próxima jornada
O carrossel no onze do FC Porto, de resto, deve regressar já na próxima jornada do campeonato, na receção ao Farense. A grande expectativa prende-se com os reforços, que por terem chegado nas últimas semanas do mercado de transferências ainda precisavam de absorver as ideias de jogo de Vítor Bruno. Nesse sentido, a interrupção das competições de clubes vieram no momento ideal para Fábio Vieira, Nehuén Pérez, Francisco Moura e Tiago Djaló, que ficaram a trabalhar no Olival, ao passo que Samu Omorodion e Deniz Gul rumaram às respetivas seleções.