Declarações de Vítor Bruno, treinador do FC Porto, após o triunfo por 3-0 frente ao Gil Vicente, jogo da primeira ronda do campeonato
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Aposta na fórmula que permitiu ser melhor na Supertaça: “Um bocadinho do que aconteceu na Supertaça cruzado com a tentativa de antecipar a estratégia do Gil Vicente. Depois do que aconteceu há dois dias [saída de Tozé Marreco], percebemos que o nosso plano podia cair por água abaixo, tentámos não alterar. A estratégia estava montada, os jogadores sabiam o que fazer. A ideia do Galeno [a lateral] era essa. Félix Correia podia afundar como quinto homem do lado contrário e podia criar indefinição. Um bocadinho casar o que aconteceu na Supertaça com a possível estratégia do Gil.”
Dificuldades: “Estava difícil. Os primeiros 20 minutos demasiados lentos, tudo com máxima segurança, não criámos momentos de algum risco, num jogo de futebol temos de assumir determinado tipo de decisões que envolvam uma dose de risco maior. Os médios começaram a baixar em demasia na frente dos médios adversários, muito poucos ataques à profundidade, pouca gente a queimar a última linha do Gil, o Gil confortável. Espaço tinha de ser atacado por dentro vindo de trás. O Gil não conseguiu grande chances de perigo. Maxi e Fujimoto não apareceram muito no jogo, aí a equipa tem mérito. Fazemos 1-0, no intervalo corrigimos algumas coisas e a segunda parte é completamente diferente, mais acutilantes, verticais, um jogo de associações. Quem entrou acabou por acrescentar. Acaba por me colocar em 'dificuldades', porque percebo que tenho gente à minha volta que me pode ajudar.”