Vítor Bruno fala de Mora, Franco e Fábio Vieira: "O espaço para lidar com o erro é curto, pode durar meio segundo"
Declarações de Vítor Bruno na antevisão do FC Porto-Hoffenheim, partida da Liga Europa marcada para esta quinta-feira, às 20h00
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Kramaric, estrela do Hoffenheim: “Olhei para o Nico não porque tenhamos feito algo contra ele em específico, mas porque ele pode nem jogar... Já houve jogos da Liga Europa em que não começou. Tentamos ao máximo evitar que isso aconteça, mas sem focar apenas em anular determinado jogador. É diferente ter o Bülter na frente ou o Max, jogar o Stach no meio-campo ou o Grillitsch. E é diferente se o Kramaric jogar ou nem sequer estiver em campo. Ter o Hlozek a jogar por trás dos avançados... Não queremos fugir do nosso trabalho. Peço que não desviem nada do que é nosso, tentando tirar o máximo partido do que o adversário nos oferece.”
Impacto de chegar a este jogo com seis golos sofridos, sem vitórias e um ponto: "Não tem impacto. Sinceramente. O FC Porto tem um ponto, tem de adicionar três pontos ao que já temos. É atacar o jogo e amanhã é o mais importante de todos. Não há jogos de vida ou de morte. Gosto que os jogadores desfrutem do jogo com entrega, sentido de responsabilidade e que representem os valores do FC Porto. Temos vários exemplos. O Nico González pode jogar em várias posições, por exemplo. O que pedimos ao Nico González quando está mais atrás é o mesmo que pedimos a qualquer outro que jogue nessa posição. Às vezes, é preciso domá-lo um bocadinho, porque agora tem fome de golo e é preciso controlá-lo um pouco. "
Mora, Franco e Fábio Vieira:"Peço compromisso total, bravura e um compromisso inegociável. Contra o Bodo, houve alguns comportamentos do Rodrigo Mora, e se compararmos com o que ele fez com o Arouca, vemos as diferenças. É muito fácil ouvir falar sobre o Mora e questionar porque é que ele não tem minutos... É preciso ter cuidado. O mesmo se aplica ao Fábio Vieira. Observem o comportamento dele na hora de recuperar frente ao Sintrense. O André Franco também. Isso tem significado. Ver jogadores darem as mãos e perceberem que não vão ser infalíveis. Podem errar e devem errar, mas o espaço para lidar com o erro é curto. Pode durar meio segundo, não mais. É preciso procurar resolver e, acima de tudo, resolver."