Vítor Bruno entre a pressão e a polémica: "A perfeição tinha de estar sempre presente"
Fabiano Freitas, antigo guarda-redes do FC Porto traça o perfil do provável sucessor de Sérgio Conceição e destaca a relação com os jogadores
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Encerrado o ciclo de sete épocas de Sérgio Conceição como treinador do FC Porto, a SAD liderada por André Villas-Boas vira baterias para um futuro, que, como é sabido, deverá contar com Vítor Bruno ao leme da equipa principal. O até agora adjunto prepara-se para subir de patamar e encabeçar uma equipa técnica pela primeira vez na carreira. Sensações de novidade, portanto, que levam O JOGO a traçar o perfil do mais do que provável sucessor de Conceição com a ajuda preciosa de quem o conhece bem. “Trabalhar na equipa técnica de Sérgio Conceição é sinónimo de exigência. Mas posso dizer que o Vítor é um treinador que prima pela proximidade que tem para com os jogadores”, começa por descrever Fabiano Freitas, guarda-redes do Omonia (Chipre) que trabalhou com o em dois períodos distintos com o técnico: em 2011/12, no Olhanense, e entre 2017 e 2019, no FC Porto.
Essa boa relação entre Vítor Bruno e os atletas é, de resto, um dos pontos sublinhados por Fabiano na conversa com o nosso jornal. “Antes de chamar à atenção, aproxima-se de nós e pergunta o que se passou, o que levou a que determinada situação ocorresse de certa forma”, prossegue o guardião, de 36 anos. “Numa equipa técnica, quem dá a cara é o treinador principal e, como sabemos, o Sérgio Conceição nunca fugiu a essa responsabilidade. Há personalidades diferentes dentro de cada corpo técnico. O Dembélé, por exemplo, é mais calmo, e o Vítor Bruno reagia juntamente com os jogadores”, detalha.