Declarações de Vítor Bruno após o FC Porto-Boavista (4-0), dérbi relativo à 16.ª jornada da I Liga
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Análise: “A fase inicial trepou para níveis de intensidade muito altos, mas sabíamos que isso ia acontecer. Tivemos dificuldades em descobrir caminho mas, a partir do momento em que marcámos o primeiro golo, eles expuseram-se cada vez mais e nós chegámos a baliza de diferentes formas. A verdade é que, para além dos quatro golos, tivemos várias ocasiões para fazer golos, não os fizemos mas muito contente pela exibição dos jogadores, com compromisso”.
Após o golaço de Rodrigo Mora, fez sprint na sua direção: “Sim, é difícil conter e eu às vezes nem sou tão expansivo, mas ali é daqueles golos que faz muita gente vir ao estádio mas não só isso, por aquilo que o menino tem investido, com um grande cariz de maturidade e pelo investimento que tem feito e a sua aprendizagem com bola e na defesa”.
Ausência de Fábio Vieira: “Tenho de tomar decisões olhando para o rendimento e também pela forma como olham para o dia-a-dia. O Fábio tem muito talento mas esse talento tem de estar alicerçado em certos pressupostos e quando um rui... tenho um plantel extenso e não posso abdicar de certos valores. Se foi uma mensagem? Não preciso de passar nada, o Fábio conhece-me bem e estará disponível para a semana, são decisões”.
Vai dormir na liderança. Vai torcer por um empate no dérbi de domingo? “Torcer por nenhum resultado, vou ver o jogo mas o que queríamos muito era chegar aos 40 pontos hoje, fizemos a nossa parte e é isso que nos guia”.
Balanço de 2024 e se acha que foi tratado de forma injusta pelos adeptos? “A expectativa do clube é esta. Já estou cá há muitos anos e gosto que a exigência dos adeptos seja assim. É verdade que eles ficaram frustrados com a eliminação da Taça de Portugal, porque é uma prova que nos diz muito que ganhámos três vezes num passado recente, mas cabe-nos trabalhar na nossa ideia e criar bases sólidas para ganhar mais e mais”.
Desejo para 2025: “Ter saúde”.