Vítor Bruno e uma questão recorrente no FC Porto: "Líderes há dois"

Estes jogos dão maturidade e confiança à equipa para controlar os jogos? “Líderes no FC Porto há dois. O presidente e o treinador, cada um na sua esfera de atuação. Dentro do campo é preciso haver referenciais, para os jogadores olharem e verem que há uma voz de comando ali dentro. Que consiga orientar em determinados momentos, quando a voz não consegue ser feita chegar a partir do banco. Nem sempre é fácil e isso leva algum tempo. Temos jogadores que começam a afirmar-se cada vez mais, começam a a agarrar no jogo, a sentir a sua importância dentro do balneário, importância que nós lhes damos e queremos que a assumam. Isto tudo fica muito alicerçado no resultado do jogo. É impossível separar. A partir do momento que fazemos o 2-0, sentiu-se a equipa muito mais controladora, autónoma, muito confiante. Isto leva tempo. Percebo que o resultado é o principal indicador de competência de um treinador e de uma equipa, mas o que alicerça muitas vezes o resultado é feito durante a semana. Investimos muito no trabalho diário. Depois se há mais lideranças ou menos, elas vão nascendo e vão aparecer.”