Declarações de Vítor Bruno, treinador do FC Porto, na antevisão da receção ao Estrela da Amadora, agendada para as 20h15 de segunda-feira e a contar para a 14.ª jornada da I Liga
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Wendell: "Podia ser politicamente correto e dizer que é um tema que a mim não me diz respeito e que é tratado pela direção e pelo Wendell, mas ele merece-me muito respeito, porque já me conhece há muito tempo, eu respeito muito aquilo que ele é enquanto profissional. É verdade que há algum celeuma em relação à situação dele neste momento. Não sei se ele tem essa vontade ou manifestaram essa vontade de contar com ele noutro espaço. O mês de janeiro é sempre atribulado, muito agitado, que nos vai ter de fazer ter um olhar muito criterioso na forma como vamos gerir esse espaço de mercado. Vamos ver o que vai acontecer. O que me interessa é que o Wendell tem sido um grande profissional e tem feito tudo de uma forma correta. Agora, tenho de tomar decisões, tenho gente que ocupa aquele espaço que me tem dado totais garantias, não só o Moura, mas o Galeno e ainda o Zaidu. Temos também o Martim e o João Mário, que podem fazer à esquerda. Temos muitas soluções para aquele espaço, é uma questão de opção. O que vai ou não acontecer em janeiro, vamos esperar para ver. O que quero muito é que os reforços sejam aqueles que vêm a partir do banco e de fora, como foi agora com o Midtjylland ver o Vasco Sousa praticamente ilibar um colega no final do jogo quando comete um erro, ver o Gonçalo Borges com compromisso total em transições defensivas a ajudar os homens do meio-campo, ver o Iván Jaime a entrar e ter um compromisso inabalável com o que é o jogo da equipa e que nos orienta enquanto equipa. Isso é o que conto. O Marcano está a voltar, o Marko [Grujic] está com um problema físico e deve estar a voltar, o João Mário também deve estar de regresso em breve. O que quero é ter toda a gente disponível para poder jogar. Agora, reconheço que temos um plantel demasiado extenso. São 26/27 jogadores de campo e isso leva sempre a alguma insatisfação de jogadores que não são tão utilizados. Isso não é bom para ninguém: nem para o jogador, nem para o treinador, nem para o dia a dia na gestão do balneário, nem para as escolhas que fazemos. É um tema sensível, mas os jogadores têm dado total resposta na aceitação das decisões tomadas."