Vítor Bruno: "Detesto perder e empatar, estamos no fio da navalha, mas a história não acaba amanhã"

Como é que a equipa técnica tem vivido e digerido a situação? "É voltar a repetir. Faz parte da vida do treinador. Sou muito prático. Sei qual é a minha profissão, tenho cinco meses de treinador principal, mas uma vida toda ligada ao futebol, sabem qual é o meu percurso. Sei em quem cai a pressão, em quem é colocado o rótulo, em quem cai o ónus. Os jogadores são honestos, profissionais, e isso é o que me dói mais. Detesto perder e empatar, sou viciado em ganhar. Mas não tanto por mim, como por eles, queremos ganhar amanhã."

Arrepende-se de algumas opções? "Só me arrependo do que não faço. Ponto. Começamos a tocar em demasia no passado e não no jogo de amanhã. Estamos no fio da navalha, não escondemos. Mas a história não acaba amanhã. Queremos muito ganhar, saber como podemos pressionar, como sentimos o adversário, como controlar as fases mais fortes do Anderlecht, quais as debilidades..."