Declarações de Vítor Bruno ao Porto Canal após o FC Porto-Gil Vicente (3-0), partida da jornada inaugural da I Liga 2024/25
Corpo do artigo
Sobre as dificuldades: "O Gil Vicente, como tinha seis homens a completar a largura no momento defensivo, na sua última linha, criava-nos dificuldade por fora. A largura era um espaço que podíamos utilizar, mas para atrair, para depois atacar com movimentos a partir de uma segunda linha à profundidade. Começaram a entrar mais movimentos, começaram a aparecer lances de golo e, naturalmente, chegámos ao segundo ou terceiro golo e depois começámos a gerir, não sendo totalmente aceitável, porque a equipa tem que, neste momento, dar mostras e sinais que têm que ter uma vontade grande, poder sempre criar mais e mais. Acaba de ser perceber, porque o resultado estava fechado".
As mudanças no onze: "Foi tentar antecipar aquilo que o Gil podia fazer, casando esse tipo de análise que fazemos com aquilo que também foi o momento final na Supertaça. Entendemos que era a melhor forma de atacar o jogo. O Eustáquio entrou muito bem, o Galeno, como lateral, deu uma boa resposta. A dado momento, a verdade é que o jogo tornou-se demasiado previsível, dentro daquilo que lhe disse. Faltou-nos alguma acutilância, sermos mais verticais, mais ousados. Outra dose de risco para assumir passos que pudessem colocar na cara do golo, pelo menos ferir aquela última linha que estava confortável a jogar à largura."
O valor emocional: "Emocionalmente? Quer dizer que agora treinamos no final do jogo, amanhã descansamos, na segunda estamos a preparar o Santa Clara."