Declarações de Vítor Bruno após o FC Porto-Boavista (4-0), dérbi relativo à 16.ª jornada da I Liga
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Fez um sprint no festejo do golaço de Rodrigo Mora, o que o motivou? “O sprint é questionável, porque para ser sprint tem de ser acima dos 25 quilómetros por hora e eu já não o consigo. Eu sou apenas uma gota no oceano na sua longa etapa de formação. Tenho cinco meses de trabalho com ele, já o conhecia do passado e ele tem um talento que todos reconhecem, mas aquela corrida foi porque sei o investimento que ele tem feito. Ele sabe o que requeremos num jogador como ele ao nível defensivo e tem correspondido. Está mais maduro naqueles momentos que criavam algum ruído e isso para mim é decisivo num jogador. Sempre disse que o talento ganha jogos, mas o trabalho constrói carreiras. Se ele conseguir agregar outros pressupostas decisivos no futebol atual, tenho a certeza de que fará uma carreira muito bonita e é essa a minha luta: fazê-los crescer. Fiquei muito feliz”.
André Franco não era titular na I Liga há quase um ano: “O André é um jogador muito válido do plantel, com um perfil diferente em diferentes zonas do campo e quisemos construir com alguém que pudesse derivar de fora para dentro com o seu pé forte e alimentar o jogo ofensivo. O André tem recursos com o pé esquerdo, também pela sua inteligência, que nos garantem conforto. É uma questão de decisões e perfis. Optámos pelo André e estou muito contente por ele também, tem trabalhado muito bem e o que queremos é isso: 27 ou 28 jogadores entregues ao trabalho e com fome faminta”.