Vítor Baía sobre lance de Nanu: "Se fosse a contar os penáltis já assinalados, coravam de vergonha"
Vítor Baía, administrador da SAD do FC Porto, teceu críticas à arbitragem do jogo com o Belenenses e destacou o lance que obrigou à hospitalização de Nanu.
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O FC Porto voltou a tecer críticas à arbitragem do jogo de quinta-feira frente ao Belenenses (0-0), no Jamor, que foi dirigido por Fábio Veríssimo - Rui Oliveira foi VAR - e ficou marcado por um lance entre Nanu, lateral dos dragões, e Kritciuk, guarda-redes da equipa lisboeta.
Nanu caiu inanimado no relvado, teve que ser hospitalizado - teve alta entretanto - e, entre muitos protestos do lado azul e branco, não foi assinalada grande penalidade. Algo que, na opinião de Vítor Baía, se tratou de uma decisão errada.
"Antes de mais, quero dizer que estou feliz porque o Nanu está bem, já está entre nós, era o mais importante. Agora, sobre esse lance e já ouvi comentários: como se pode denominar este lance como choque de cabeças? Que guarda-redes é que vocês viram que sai a um cruzamento de cabeça? Nenhum! A nossa proteção como guarda-redes são os braços, os cotovelos, as mãos... Colocamos à frente o que nos protege. O Nanu foi para o hospital e o Kritciuk ficou em campo, basta ver por aí. Se num choque violento tenho os braços à frente, é claro que protege, mas provoca o choque. Os cotovelos estão lá, os punhos estão lá. Foi aí que se deu a lesão do Nanu. Não tenho dúvidas de que era penálti. Falta à arbitragem cultura de jogo, saber compreender o jogo, estar lá como se fosse um praticante. Enquanto isso não acontecer, será difícil. Há muita dualidade de critérios. Se fosse a contar os penáltis marcados por contacto ente guarda-redes e avançados, então aí ficavam muito corados de vergonha por não terem marcado penálti no jogo de ontem [quinta-feira]", afiançou o administrador da SAD do FC Porto em declarações à FC Porto TV, recordando a sua experiência como guarda-redes.
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