Foi noticiado, este domingo, que o antigo vice-presidente e administrador da SAD do FC Porto deixou um cartão de crédito com um passivo de 50 mil euros. O dirigente desmente
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Vítor Baía, antigo vice-presidente e administrador da SAD do FC Porto, emitiu um comunicado para desmentir uma notícia publicada este domingo, que dava conta de uma alegada dívida no valor de 50 mil euros que teria sido deixada num cartão de crédito do clube e assumida por Pinto da Costa, antigo presidente dos dragões.
"Não deixei qualquer cartão de crédito com passivo, muito menos da absurda quantia de € 50.000,00; Nunca Jorge Nuno Pinto da Costa assumiu qualquer dívida minha ou fez qualquer encontro de contas; Nunca tive quaisquer problemas fiscais, muito menos “vários”; Nunca o Estado ordenou qualquer penhora a ordenados ou prémios que eu tivesse direito a receber. Apenas a “Parvalorem” o fez, deixou de fazer e nunca mais o fará, uma vez que tudo está devidamente regularizado com tal entidade; Nunca custeei qualquer festa ou batizado com o cartão do clube, sendo essa alusão, para além de perfeitamente ridícula e infeliz, feita por alguém que não percebe sequer como funciona um cartão bancário, nem a forma como eram atribuídas as despesas de representação aos membros do conselho de administração; A gratificação “de mais de € 280.000,00” nunca foi arrestada ou penhorada. Pelo contrário, foi recebida por todos os anteriores administradores mas não por mim, pelo que permanece em dívida e terá que me ser paga até ao final do corrente mês de junho, caso contrário será judicialmente cobrada; Nunca declarei qualquer vencimento que não o real, sendo tal alusão, uma vez mais, para além de perfeitamente ridícula, notoriamente infeliz. Para além disso, o saldo do meu cartão sempre foi o mesmo e igual ao dos restantes administradores, não existindo qualquer obrigação assumida ou a assumir pelo clube, já que, por muitas despesas que me pudessem querer imputar, sempre seria credor e não devedor", nega o antigo guarda-redes.
Leia o comunicado na íntegra:
"O Correio da Manhã e o grupo Medialivre, em geral, talvez esquecendo que a campanha eleitoral para a presidência já terminou, continua a sua perseguição geral aos anteriores membros do conselho de administração do Futebol Clube do Porto, com particular incidência na minha pessoa.
A notícia hoje publicada, como não poderia deixar de ser, é absolutamente falsa e sem qualquer adesão à realidade. Na verdade, não há UM facto que seja verdade:
1 – Não deixei qualquer cartão de crédito com passivo, muito menos da absurda quantia de € 50.000,00;
2 – Nunca Jorge Nuno Pinto da Costa assumiu qualquer dívida minha ou fez qualquer encontro de contas;
3 – Nunca tive quaisquer problemas fiscais, muito menos “vários”;
4 – Nunca o Estado ordenou qualquer penhora a ordenados ou prémios que eu tivesse direito a receber. Apenas a “Parvalorem” o fez, deixou de fazer e nunca mais o fará, uma vez que tudo está devidamente regularizado com tal entidade.
5 – Nunca custeei qualquer festa ou batizado com o cartão do clube, sendo essa alusão, para além de perfeitamente ridícula e infeliz, feita por alguém que não percebe sequer como funciona um cartão bancário, nem a forma como eram atribuídas as despesas de representação aos membros do conselho de administração;
6 – A gratificação “de mais de € 280.000,00” nunca foi arrestada ou penhorada. Pelo contrário, foi recebida por todos os anteriores administradores mas não por mim, pelo que permanece em dívida e terá que me ser paga até ao final do corrente mês de junho, caso contrário será judicialmente cobrada;
7 – Nunca declarei qualquer vencimento que não o real, sendo tal alusão, uma vez mais, para além de perfeitamente ridícula, notoriamente infeliz. Para além disso, o saldo do meu cartão sempre foi o mesmo e igual ao dos restantes administradores, não existindo qualquer obrigação assumida ou a assumir pelo clube, já que, por muitas despesas que me pudessem querer imputar, sempre seria credor e não devedor;
Um reparo final para o “Correio da Manhã”, para quem, mais do que a veracidade de qualquer notícia, interessa apenas a destruição pública das pessoas. Naturalmente que irei agir judicialmente contra este órgão de desinformação, uma vez que pauto a minha vida por um conjunto de valores e princípios que não são compatíveis com tão rasteira atuação.
Porto, 09 de junho de 2024
Vítor Manuel Martins Baía"