Vítor Baía o papel de Pinto da Costa no FC Porto: "Queria que os jovens regressassem aos 19 anos sem vencer..."
Declarações de Vítor Baía à entrada para a apresentação do documentário Senhor Presidente, série que será transmitida na plataforma Prime Vídeo
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Importância do documentário para os portistas: “Acima de tudo, imortalizar aquela que é a figura mais importante da história do FC Porto. São 42 anos de vitórias. Felizmente, estive em grande parte delas como jogador e, agora, também como dirigente e tem sido uma partilha incrível. Falo mais deste momento enquanto dirigente e é um privilégio estar com uma pessoa desta dimensão humana, um estratega nato, com esta inteligência, uma pessoa que ama incondicionalmente o FC Porto, com uma paixão incrível. Uma pessoa que entra de manhã bem cedo e sai à noite bem tarde, todos os dias sem exceção, um dedicação incrível a este clube e, acima de tudo, ganhador. Um passado incrível, mas, mais do que o passado, o presente, que nos faz acreditar que vamos continuar a vencer e a fazer do FC Porto o melhor clube português e um dos melhores da Europa”.
Documentário fazia sentido há mais tempo: “Sem dúvida. Nós fomos dos que mais força fizemos para que o presidente fizesse este documentário. A vida dele merece um documentário desta dimensão. A história dele merece. As pessoas que com ele trabalharam e conviveram, os adeptos, porque nunca se cansa de dizer que é para os adeptos que trabalho. É para eles sentirem também o que é uma vida de dedicação e amor ao FC Porto”.
Trailer: “Vi a parte das pessoas de grande importância que passaram pelo FC Porto e todas elas, sem exceção, têm um carinho muito especial. Acima de tudo, pela pessoa que é pela grandeza humana. Mas, particularmente, pelo que significa em termos profissionais tudo o que trouxe. Ainda me lembro da altura em que não se ganhava nada. Deviam fazer um estudo, as novas gerações, o que é que era sofrer e não vencer. Nesta altura, as novas gerações estão acostumadas a que um ano em que não se ganha seja um problema. Queria que eles regressassem atrás aos 18 e 19 anos sem vencer nada e, depois, o ultrapassar dessa barreira e transformar o FC Porto no que é hoje, um clube de eleição, de excelência, mais representativo e mais vitórias a nível internacional, e uma hegemonia nacional a todos os níveis”.