Ricardo Horta e Vitinha partilham o topo dos arsenalistas mais influentes. Cada um já causou 13 golos.
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Ricardo Horta e Vitinha constituem a mistura mais explosiva do Braga. Estão em forma como nenhum outro arsenalista e, nesta altura, seguem empatados no que diz respeito a participação em golos: o extremo soma sete e seis assistências enquanto o avançado leva oito remates certeiros e cinco passes decisivos.
Cada um já desencadeou 13 golos e até parece que correm de braço dado nesta interessante disputa.
É que o último golo de Ricardo Horta, apontado ao Moreirense, na Taça de Portugal, aconteceu na sequência de uma assistência... de Vitinha.
Nem mais. O avançado português tomou o gosto de servir os companheiros e fê-lo de forma decisiva no último compromisso dos minhotos, após intercetar um passe de Hugo Gomes para Pasinato, permitindo ao capitão atingir, por fim, a mágica soma de 100 golos pelo Braga. Está agora a uma assistência de Ricardo Horta (ultrapassou o companheiro Álvaro Djaló) e já superou o seu melhor registo nessa especialidade (três), respeitante à época anterior. Agitar as redes continua a ser, de resto, um saudável hábito para Vitinha, seguido há muito por Atalanta, West Ham, Fiorentina e Bayer Leverkusen, entre outros clubes estrangeiros, sendo até um exemplo de alguma constância para Abel Ruiz e Banza, que têm andado algo desencontrados das balizas, embora sem descurarem na zona de tiro - tricotaram, por exemplo, o lance do golo de Diego Lainez no jogo com o Moreirense.
O golo mais recente de um avançado foi da autoria de Vitinha, diante do Estoril,tendo-se verificado antes, na visita ao Saint-Gilloise, que o internacional português sub-21 tem queda para "hat-trick"(s). Na época anterior, fê-lo contra o Arouca, contribuindo para uma goleada por 0-6, tendo aplicado antes um póquer ao Santa Clara, na Taça de Portugal.