
Kuca saiu do Estoril em janeiro para assinar pelo Karabukspor, a troco de 1,6 milhões de euros.
Kuca foi o último jogador a ser inscrito pelo Belenenses antes de o mercado de transferências encerrar. O extremo cabo-verdiano, de 26 anos, chega ao Restelo por empréstimo dos turcos do Karabukspor e está entusiasmado por regressar a um país onde foi "muito feliz", ao serviço do Mirandela, Chaves e Estoril. "Optei por voltar a Portugal para fazer novamente um bom campeonato e aparecer de novo. Na Turquia estava escondido", recordou o camisola 12 dos azuis de Belém, que anteontem fez o primeiro jogo pela nova equipa, num particular contra o Vilafranquense (3-1).
Nas cinco temporadas em que evoluiu em Portugal, o extremo revelou uma boa relação com as balizas adversárias, tendo apontado, no total, 54 golos. Apesar de a finalização constituir um dos seus mais admirados atributos, o cabo-verdiano não traça, agora, qualquer meta. "Quero apenas trabalhar e contribuir para o bem do grupo, com golos e assistências, e não tenho nenhum foco específico em relação a números", adiantou, para elogiar a forma como foi recebido. "Este grupo é fantástico, e isso tem contribuído para a minha rápida integração", sublinhou Kuca, ansioso por voltar a competir na Liga Europa, prova onde se estreou na época passada, então ao serviço do Estoril. "Estou contente por poder voltar a jogar nas competições europeias. Temos um grupo forte, com clubes de referência, mas vamos dar o máximo para alcançarmos bons resultados."
Sobre a experiência recente na Turquia, o cabo-verdiano explica o que correu mal no Karabukspor. "Inicialmente, as coisas correram bem e até comecei a jogar. Mas depois houve uma mudança treinador e entrou uma pessoa nova, com ideias diferentes e que não confiou em mim", lamentou o extremo, ansioso por mostrar credenciais por forma a voltar à seleção de Cabo Verde. "É um dos meus objetivos. É sempre bom jogar lá e ajudar o meu país, que amo muito", frisou.
