Villas-Boas sobre a bilhética: "Há um universo grande nos Super Dragões que não são sócios do FC Porto"
André Villas-Boas marcou na tarde deste sábado presença no auditório da Escola Secundária de Arouca, para mais uma ação de campanha, tendo respondido a questões de sócios e adeptos portistas. Eleições no FC Porto agendadas para 27 de abril
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Benefícios da claque: “Há um universo grande na claque Super Dragões que não são sócios do FC Porto. Quem se quiser tornar sócio da claque, tornar-se-á, com todo o direito. Os não sócios do FC Porto e sócios dos Super Dragões não podem ter mais benefícios do que os não sócios do FC Porto. Os sócios dos Super e sócios do FC Porto não podem ter mais benefícios do que os sócios do FC Porto. Há que fazer uma reformatação dos protocolos estabelecidos com os GOA. Perceber o universo de pedidos que a claque tem e não ultrapassar os direitos dos sócios e não-sócios do FC Porto.”
Direito à opinião: “Apesar de o dia 13 de novembro ser negro na história do FC Porto, acabou por acordar os sócios. Esta tem sido uma caminhada de liberdade. Ganhámos o direito a ter opinião diferente, a podermos apoiar outro candidato. As casas que visitei inicialmente passaram por este tipo de coação e pressão. Não queríamos colocar as casas do FC Porto sobre pressão e estar presentes em espaços como este, um auditório. E também para que as casas não viessem a sofrer represálias em termos de bilhética e acesso à mesma. As casas atravessaram-se, Ponte da Barca foi a primeira com coragem, Lausanne a segunda e agora temos convites para visitar todas, estamos a tentar corresponder a todos os pedidos. Isto é trabalho, tempo e dispêndio de energia, mas é pelo bem comum. Não posso controlar os comportamentos das pessoas. O que há a louvar é que o senhor não tenha medo de falar em coação, para que as pessoas ganhem consciência de que não é forma de estar na sociedade e do clube".
Ganhar: "Também gostamos quando ganhamos e falam mais dos jogadores do Benfica... Não vou controlar isso. Mas isso pica-nos, dá mais valor. Sempre foi assim. Vai no carro, liga a rádio e determinado meio de Comunicação Social tem um vice-presidente a bajular, a dizer que estão confiantes, mas depois vão ao Dragão e... [bate na mesa]"