
Roger Schmidt, treinador do Benfica
Pedro Rocha / Global Imagens
"Conheço bem o seu método, tecnicamente é muito bom", afirmou o treinador português.
André Villas-Boas, em declarações à Rádio Renascença, à margem da Web Summit, falou sobre Roger Schmidt, treinador do líder da Liga Bwin, Benfica, e comentou a distância pontual (oito) para o FC Porto, segundo classificado.
"Joguei contra ele algumas vezes e tive os meus adjuntos a seguir a sua pré-época enquanto ele era treinador do Bayer Leverkusen. Conheço bem o seu método, tecnicamente é muito bom", começou por dizer. De recordar que os dois foram adversários na China.
"As fases de adaptação ao futebol português foram curtas, ele montou a sua equipa com a estrutura do Benfica, com algum investimento, mas parece-me bem montada ao seu modelo de jogo. Agora, está a colher frutos desse bom trabalho", continuou.
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"Acho que está à vista de todos o mérito de Roger Schmidt, nessa capacidade de implementar o seu modelo de jogo e de chegar aqui a Portugal e adaptar-se rapidamente ao futebol português", disse ainda, antes de considerar que a distância entre Benfica e FC Porto é vista pelo treinador alemão como "pressão" e não como "conforto":
"Os adversários continuam a carregar e continuam a pressionar-nos. Enquanto líderes, sentimos sempre essa pressão, mesmo a essas distâncias. Neste caso, o FC Porto vai tentar encurtar a distância e, seguramente, o Roger Schmidt olha sempre para estas distâncias não como uma zona de conforto, mas sempre como uma zona de pressão. Veremos se é capaz de manter. Eu espero que não, porque sou portista e quero que o FC Porto seja campeão nacional."
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