Villas-Boas, o roubo no Museu e a segurança das eleições: "O que acontece se às 19h00 tivermos uma fila infinita de sócios para votar?"
Declarações de André Villas-Boas, este domingo, na Casa do FC Porto de Argoncilhe. Villas-Boas, a par de Pinto de Costa e Nuno Lobo, concorre à presidência nas eleições de 27 de abril
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Os nossos votos são ser contados corretamente? Apenas os sócios vão poder votar? Como se pode controlar? "É interessante a pergunta tendo em conta o que soubemos ontem relativamente ao museu do FC Porto. Se há indivíduos que entram no museu e roubam tarjas das claques que tanto significado têm para os mesmos, o roubo de uma tarja é como um roubo sagrado. Para nós é fundamental começar a questionar a segurança do ato eleitoral e a capacidade de proteger o voto no dia 27 de abril. Estamos em contacto permanente com o presidente da MAG. Temos feito um número elevado de propostas, às quais aguardamos confirmação. Do doutor Lourenço Pinto disse que quando se formalizarem as candidaturas, a 28 de março, é que teremos as respostas necessárias."
Sócios e filas nas eleições: "Há pessoas que no cartão de sócio têm fotografias tiradas na bancada, de azul e branco e sem capacidade de identificar a identidade. É fundamental que a confirmação seja também com o cartão de cidadão. Concordamos que na formalização da candidatura daremos início a questões com respostas obrigatórias. Há o controlo das urnas, a selagem das portas. O ato eleitoral vai ser na zona dos bares por baixo das bancadas, todo o escrutínio, transparência, o modo operacional. O que acontece se às 19h00 tivermos uma fila infinita de sócios para votar? Há um FC Porto-Sporting nesse fim-de-semana e não queremos que os sócios percam o direito de voto porque há um jogo no dia seguinte. Que os sócios renovem a quota de março, não deixem ficar para a frente e muito menos para o dia do voto. O mais provável é a Loja do Associado empancar com as pessoas a querer pagar quotas.
Ética, moral e transparência: "Na AG ordinária tivemos uma conta a olhómetro das pessoas que se levantaram. Cada um ia apontado e riscando o seu número e houve muitas filas que foram mandadas recontar, além do incómodo que quem votava contra tinha de levantar-se, de forma a ficarem bem identificadas. Temos de confiar na ética, moral e transparência de Lourenço Pinto, de forma a termos um ato eleitoral digno da história do FC Porto.