Villas-Boas: "Não há encaixes milagrosos, por muito que achem que há negócios das Arábias"

A situação financeira: "Não é novidade, a realidade financeira do clube obriga a muito trabalho exaustivo, e é isso que a equipa, Direção e administração se têm dedicado nestes meses. Agradeço aos clubes, pessoas e instituições, e aos acordos com jogadores que permitiram negociar alguma dívida em atraso. Foi fundamental. Estamos numa fase de negociação em vários negócios estruturantes, conto ter novidades nas duas próximas semanas, que serão positivas e vão ajudar a tesouraria a estabilizar-se. Não posso deixar de agradecer novamente a dinâmica em redor dos lugares anuais. Afluência histórica, que nos permite regularizar situações que tínhamos em dívida, a permitir navegar melhor em maio e junho."

Contas com a UEFA: "O nosso trabalho tem sido de renegociação de dívida. Não há encaixes milagrosos, por muito que achem que há negócios das Arábias. Não há. Tem sido a movimentação dos sócios a permitir algum encaixe. Temos renegociado com a banca internacional, estamos em contacto direto com a Ithaka, na renegociação do contrato no sentido de chegar a bom porto com os mesmos. As próximas semanas serão determinantes para ambas as situações. A folga que os sócios nos deram é um voto de confiança. Convém não esquecer que a maior parte das receitas já foram antecipadas, não há dinheiro milagroso que tenha sido inventado. Resolvemos situações com alguns investidores individuais, que nos permitiram cumprir com os nossos atletas e funcionários. A competência da equipa que assumiu o FC Porto é uma das melhores em Portugal. Estamos confiantes sobre o futuro, também em relação às próximas semanas. Estou perfeitamente confiante e acho que os sócios sentiram essa dinâmica."