Declarações de Eduardo Luís, que marcou presença este sábado na sede de campanha de André Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto, para participar na tertúlia "Conversas à moda do Porto"
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Apoio a André Villas-Boas: “Não tenho muito a adiantar. Foi um convite de alguém que quer transformar ou mudar algo no FC Porto e eu aceitei. Não posso votar porque não sou sócio, mas sinto que é uma pessoa credível e simplesmente aceitei porque também não tive outros convites de lado nenhum”.
Como se conheceram? “Já conhecia o André dos tempos em que foi treinador do FC Porto. Nunca tivemos um grande contacto próximo, mas a malta do futebol e de quem jogou e trabalhou no FC Porto facilmente chega uns ao pé dos outros sem dificuldade”.
A conquista de 1987 é muito marcante na era Pinto da Costa. O que representa ter ex-jogadores desse marco ao lado de Villas-Boas? “Isso é o André que tem de responder. Para mim é um grande orgulho pertencer à história do FC Porto na conquista da sua primeira prova europeia. Agora, mais velhote, sinto mais vaidade em relação a isso, na altura foi só mais um jogo que ganhámos. Quanto à candidatura terá a força que o André quiser, não forço nada nem me desmarco, mas é com todo o gosto que estou aqui”.
Não está contra ninguém nestas eleições: “Pelos clubes passa muita gente, mas eles ficam sempre. Os jogadores vão e vêm, eu estive sete anos no FC Porto e outros estiveram mais, mas todos saem orgulhosos. Há alturas em que as coisas têm de mudar, é como na política, e se vamos votar tem de ser em alguém que trabalhe pelo Porto. Eu não sou contra ninguém, quero é que o FC Porto ganhe”.